segunda-feira, agosto 31, 2009

Relatório de visita ao CAIC da equipe multidisciplinar







Disciplina: Matemática

Observação da seqüência didática da prof. Suely da Silva Dias

Turma: 4º Série

Tema: Frações


Observamos a aplicação de parte das atividades contidas na seqüência didática da docente. A partir de uma variedade de ações que incluíram projeções via retro projetor, material de apoio em forma de jogos, a professora através do lúdico incentivou os alunos ao trabalho com medidas fracionadas.

A disposição da sala com conjuntos de carteiras em número de cinco onde os alunos próximos uns aos outros interagiam de forma muito eficaz ajudou bastante no desenrolar das atividades.

A aula teve caráter participativo, muito bem conduzido, onde a professora fez o trabalho de mediação e intervenção todo o tempo, instigando os alunos a pensarem e encontrarem suas próprias respostas. Eles participaram de forma completa, ou seja, toda a turma contribuindo para o sucesso das atividades.

Foi um momento de aprendizado, onde medidas e números foram tratados de forma prática, de acordo com a realidade das crianças. Todas responderam aos estímulos com felicidade!

Parabéns a docente e parabéns aos alunos!

Relatório do décimo quinto encontro – GESTAR II – TP6 - Língua Portuguesa por Jair Pereira

Aconteceu, no último dia 28, o décimo quinto encontro do Programa de Formação Continuada GESTAR II, na disciplina de Língua Portuguesa. Participaram 08 cursistas, mais a coordenadora pedagógica.

Inicialmente, retomamos a discussão acerca do Projeto a ser desenvolvido pelos cursistas nessa segunda etapa de formação. Cada cursista apresentou suas ideias a respeito dao desenvolvimento do Projeto. Uma sugestão interessante que despertou o interesse de todos é a proposta de utilizar o filme Narradores de Javé como material-fonte. Especialmente por reforçar a importância social da escrita. Combinamos que durante a próxima semana estudaremos questões referentes ao filme, para que possamos discutir no próximo encontro. A troca de e-mails também será utilizada para discussão.

Posteriormente, iniciamos o debate sobre as questões descritas no TP6. Para facilitar o estudo, dividimos as atividades. Cada cursista apresentou as atividades do AAA6 que escolheu para trabalhar junto aos seus alunos. Além da apresentação da atividade, deveriam justificar o porquê daquela opção. É uma estratégia importante porque teremos a oportunidade de conhecermos todo o AAA6. Mais uma vez, surgiram a proposta de novas metodologias para trabalhar as atividades do AAA6. A seguir, propomos a continuidade da leitura e discussão das seções "Ampliando as Referências" do TP6.

PLANEJAMENTO – GESTAR II – TP6 - Língua Portuguesa por Jair Pereira

OBJETIVOS

• Identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos;
• Identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma argumentação textual;
• Apresentar elementos de reflexão e estratégias relacionadas ao planejamento de textos;
• Identificar estratégias que podem ser utilizadas para o planejamento e a escrita de textos;
• Desenvolver atividades de planejamento e escrita, considerando a construção e revisão textual.
• Identificar os elementos necessários ao desenvolvimento da etapa de edição;
• Produzir atividades de revisão e de edição da escrita.
• Conhecer as principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção de obras,
• Desenvolver atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da Literatura.

PROCEDIMENTOS E CRONOGRAMA
:

· Socialização das experiências.
· Relato sobre a segunda etapa de formação do Gestar II;
· Dividir o grupo em duplas, cada dupla ficará responsável por uma unidade, abordando os tópicos mais importantes.
· Apresentação da unidade pela dupla, com o acompanhamento do formador.
· Distribuir os Avançando na Prática entre os cursistas para aplicação em sala de aula.

RECURSOS:
Data- Show;
TPS- AAAS;
vídeos;

sábado, agosto 29, 2009

GESTAR II – Matemática – Unidade 10 do TP3 por Cícero Clóvis da Silva (cursista)

Cícero Clóvis da Silva, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 10 do TP3. A seguir, está o que o professor concretizou:

a) Síntese da unidade
Esta unidade nos traz um pouco mais do conteúdo de semelhança, mostrando que a semelhança em matemática é precisa. Ela também trabalha com o mundo real, ao apresentar situações ligadas a construção civil, e para quem tem experiência prática, fica ainda mais fácil o entendimento.

b) Resultados observados em sala de aula
Iniciei entregando aos alunos a planificação do octaedro. Pedi que pintassem cada uma de suas faces da cor de sua preferência. Em seguida, solicitei que dividissem cada lado do triângulo em partes iguais, ou seja, unidades de dois centímetros, pois cada lado tem 6 cm. Quando terminaram, pedi que recortassem e dobrassem nas marcas, colando para formar um sólido geométrico.
Nesse momento, alguns alunos tiveram muita dificuldade, pois não conseguiam fazer as marcações do mesmo tamanho, na maioria das vezes, marcavam a razão usando outras medidas, diferente da terça parte.
Ao terminar essa etapa, foram divididos em dois grupos para então montar um sólido geométrico sem sobra de espaços vazios. Alguns alunos logo perceberam que não seria possível. Um deles fez o seguinte comentário: “Só seria possível se as bases fossem quadradas”. Em seguida cortamos as pontas, verificando que sólidos formariam a partir dos cortes.
Encerramos a atividade percebendo que é possível montar um sólido sem sobrar espaço vazio entre os sólidos. Eles observaram ainda, que contando com os espaços abertos o sólido passava a ter 14 faces. Além disso, conversamos também sobre a nomenclatura dos sólidos.

c) Aplicação da tarefa na sala de aula

Objetivos:
- transformar a planificação em sólido.
- Verificar quantas faces, vértices e arestas formavam os sólidos.
- Mostrar que não é possível juntar o octaedro sem sobrar espaço.

Conteúdos: ângulos; razão; construir sólidos

Público: 6ª série
Tempo: 135 m
Material: régua, lápis de cor, cola, tesoura, folha ofício

Aula
1º passo: mostrar para a turma a atividade a ser feita
2º passo: distribuir a planificação
3º passo: pintar
4º passo: dividir em três partes iguais com a régua
5º passo: fazer as dobraduras formando os triângulos
6º passo: fechar octaedro
7º passo: tentar juntar os octaedros sem deixar espaço vazio
8º passo: cortar as pontas nos traços feitos
9º passo: juntar todos novamente e ver que é possível preencher todos os espaços.

FOTOS:





GESTAR II – Matemática – Unidade 10 do TP3 por Ottoniel Carlos Tomaz (cursista)

Ottoniel Carlos Tomaz, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 10 do TP3. A seguir, está o que o professor concretizou:

Síntese da unidade

Baseado nos estudos de Euclides e Arquimedes, o texto traz alguns conceitos fundamentais, relacionados aos poliedros regulares e semi-regulares.
O conteúdo apresenta alguns aspectos em que várias situações-problemas são propostas, para discussão em sala de aula ou em qualquer situação em que os sólidos geométricos são utilizados como molde para futuras estruturas a serem confeccionadas como: pontes, viadutos, estradas, edifícios entre outros.
No entanto, dentro do contexto educacional, utilizamos estes planos para estudarmos suas medidas ou até mesmo reconhecer estes elementos pertencentes à geometria plana e aplicar seus conceitos básicos.
Diante disso, material impresso nos traz um exemplo de semelhança e preenchimento dos espaços de um poliedro regular, e que ao abordar este conteúdo nós mostra quanto é bastante amplo os estudos nesta área. Dentro da indústria, depósitos, o exemplo das abelhas na natureza entre outros que se apropria destes meios para se adaptar dentro do seu contexto.
Assim sendo, devo dizer que este tipo de atividade é muito interessante para uma transposição didática, mas que necessita um espaço de tempo maior do que as atividades regulares dos planos de unidade adotados pelas escolas e algumas adaptações também seriam necessárias nos planos de ensino para que toda a turma ao ingressarem no ensino fundamental, já comece a trabalhar esta atividade.Porém, é possível implantar este método de ensino uma vez que se organize um plano bem elaborado abrangendo todos os níveis de ensino, até porque já apliquei várias atividades neste sentido e obtive muito sucesso.

GESTAR II – Matemática – Unidade 10 do TP3 por Aloísio José Battisti (cursista)

Aloísio José Battisti, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 10 do TP3. A seguir, está o que o professor concretizou:

a) Síntese da unidade

A unidade centra a problemática do preenchimento do plano e espacial. A situação inicial seria de como construir a maquete de uma piscina baseando-se unicamente na idéia de semelhança entre as formas, e trabalhar a partir disso, o revestimento com azulejos de formas diferentes para calcular o custo, e comparar valores de acordo com a escolha do material. Por exemplo, se fosse o revestimento estético, de quanto seria o acréscimo do custo final. O estudo teórico da geometria das formas, também incluía ângulos e triângulos; os poliedros de Platão e mosaicos.
A atividade proposta priorizou o estudo da construção do tetraedo, para introduzir a idéia de área, superfície e volume.

b) Resultados observados em sala de aula

A participação dos alunos se limitou na manipulação de material concreto. Teoricamente não houve avanços. As maiores dificuldades encontradas foram a da planificação de formas espaciais.
A importância da atividade para a aprendizagem foi a de relacionar figuras semelhantes.

Observação de fatos ocorridos na aula: Como é a última atividade da turma, e estamos no final do semestre, a turma está muito dispersa e não tem motivação para o estudo de novos conteúdos.
c) Aplicação da tarefa na sala de aula

Apresentação: A transposição didática da atividade 12, unidade 10, p.98, aplicada na turma de 8a série do EJA.
Projeto: Planificação volumétrica.

Objetivo: Introduzir noções de áreas, e volumes, através do cálculo de superfície de um sólido.

Duração:
1a aula: situação-problema:
2a aula: atividade proposta em sala de aula

Estratégias: aula dialogada, uso de quadro e giz, e xérox de texto.
Conteúdo: ( Atividade 12. p.98 da Apostila TP3)

1a Aula:
Apresentação da situação-problema: Estudo da relação das medidas de uma quadra de esporte e da construção de uma maquete.
Construção um tetraedro regular, a partir da planificação do mesmo sólido.

2a Aula:
Estudo da área de superfície irregular, e utilização da modelagem em unidades quadradas para calcular.
Calculo das áreas de uma forma quadrada, retangular, e triangular com as fórmulas correspondentes.


GESTAR II – Matemática – Unidade 8 do TP2 por Ottoniel Carlos Tomaz (cursista)

Ottoniel Carlos Tomaz, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 8 do TP2. A seguir, está o que o professor concretizou:

a) Síntese da unidade

Ao ler o texto da unidade 8 do tp2, fiz uma reflexão em relação ao tema proposto, onde alguns conceitos matemáticos são colocados como situações problemas.
Muitas situações do nosso cotidiano fazem com que nós necessitamos da matemática para resolver nossas situações problemas. Um exemplo utilizado quase que constante, quando trabalhamos com valores (dinheiro), que sofre alterações, quando são aplicados juros, habita comercial, na qual a maioria da população necessita de um conhecimento sobre funções e finanças.
Como este costume é freqüente, as pessoas não se dão conta que são afetadas pelo maior problema: o juro. Diante disso, a necessidade de levar este conteúdo para sala de aula é fundamental, uma vez que documentos curriculares apontam para necessidade de trabalhar o aluno como comunidade ou formar o mesmo para uma sociedade e os próprios paradigmas curriculares também esclarecem que a construção do ser humano é possível através da metodologia e construção matemática, lançando-se para o futuro com estas evidências e suas próprias concepções.
As principais grandezas são de fundamental importância para o conhecimento do ser humano e não tem momento mais propício do que tratar este assunto em sala de aula. No entanto, o processo de integração das disciplinas, relacionadas às atividades escolares, com certeza vão acrescentar e atingir novos objetivos com mais ênfase.

b) Resultados observados em sala de aula
Ao trabalhar com este tipo de atividade, pude observar a reação de alguns em contato com um novo método de ensino e aprendizado e até os próprios pais já me questionaram: o que o senhor está fazendo que meu filho está tão interessado já que nunca teve tanta afinidade com matemática? Neste momento, tive o imenso prazer de dizer que este tipo de atividade tem como objetivo motivar o aluno e proporcionar-lhes uma forma de relacionar os conteúdos matemáticos com seu dia-dia e a partir daí compreender melhor os conteúdos facilitando sua compreensão.
Diante disso, o aluno acaba levando estes novos conceitos para suas casas e comentam com seus pais, irmãos e, no entanto acaba envolvendo seus familiares neste contexto. Porém, a construção do conhecimento matemático se dá as inúmeras situações-problemas que nós nos deparamos com o nosso cotidiano, assim requer como objetivo principal a compreensão dos fenômenos e previsão de seus resultados.

GESTAR II – Matemática – Unidade 10 do TP3 por Sandra Murita Pagani (cursista)

Sandra Murita Pagani, professora de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é uma das cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ela precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 10 do TP3. A seguir, está o que a professora concretizou:

a) Síntese da unidade

Conceitos trabalhados: Polígonos regulares; semelhança de figuras planas e espaciais, polígonos e poliedros regulares e semi regulares. Preenchimento de espaços por meio de poliedros – Ângulos.

b) Resultados observados em sala de aula

Nessa Unidade trabalhamos em torno das figuras planas e não planas, preenchimento de espaços por meio de poliedros.
Aprendi a fazer uma maquete através da Geometria, calculamos áreas, volume. Através dessas atividades também verificamos a importância para a matemática nas formas geométricas, e como também na função de octaedros truncados. Verificamos como é possível preencher espaços.
Ponto Interessante da aula: Foi quando alguns alunos descobriram que o octaedro regular não poderia ser juntado aos outros octaedros da classe, descobriram então que poderiam transformá-los em octaedros truncados e então juntá-los.
Dificuldades encontradas: Nenhuma

c) Aplicação da tarefa na sala de aula

Tema: Poliedros
Objetivo: Reconhecer poliedros semelhantes, octaedro regular e octaedro truncado.
Conceitos Trabalhados: Noção de semelhança – polígonos semelhantes e Poliedros semelhantes – preenchimento de espaços – octaedro regular e octaedro truncado.
Faixa Etária: 16 anos
Tempo: 90 min (2 aulas)
Situação problema: Construção de octaedro regular.
Atividade: Montar um octaedro regular e juntar com os outros octaedros da classe, preenchendo os espaços sem deixar vazios entre eles.

GESTAR II – Matemática – Unidade 8 do TP2 por Aloísio José Battisti (cursista)

Aloísio José Battisti, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 8 do TP2. A seguir, está o que o professor concretizou:

a) Síntese da unidade

A unidade centra a problemática do nascimento e da morte relacionada com a atividade das seguradoras. Inicialmente faz alguns questionamentos sobre essa fonte de lucros das seguradoras, com relação a mortalidade daqueles que pagam seguro, e que a seguradora faz um projeção do valor esperado tendo em vista um padrão de mortalidade dos segurados. Também centra como ferramenta de solução de problemas a modelagem matemática, que estabelece uma relação numérica cíclica com o padrão de mortalidade, e desta forma formula os cálculos do valor esperado pela seguradora.
A atividade proposta não está relacionada com a questão de seguros. Mas aplicou a relação das variáveis de x com y numa equação.

b) Resultados observados em sala de aula

As primeiras atividades, 1 e 2, foram bem entendidas. Houve participação, e os alunos acompanharam a elaboração da expressão algébrica na forma de uma equação com as duas variáveis x e y.
A maior dificuldade era o de relacionar as duas variáveis, também de relacionar as duas variáveis num gráfico dos eixos x e y.
A importância da atividade para a aprendizagem foi a de relacionar as duas variáveis numa equação, e um entendimento mais apurado do crescimento na elaboração do gráfico, pois se calcula os valores numéricos de y em função de x, e também já introduz a idéia de função de primeiro grau.

Observação de fatos ocorridos na aula: Principalmente com relação a questão da elaboração do gráfico que estuda a relação de todos os x e y, pois uma vez traçado o gráfico percebe-se a direção da equação, mesmo que os valores omitidos entre os pontos não seja calculados.

c) Aplicação da tarefa na sala de aula

Apresentação: A transposição didática da atividade 16, unidade 8, exercícios 1, 2, 3, 4 e 5, e será aplicada na turma de 7a série do EJA.
Projeto: modelagem matemática e valor esperado.

Objetivo: Introduzir noções de função linear: relacionar duas variáveis e elaborar gráfico.

Duração:
1a aula: situação-problema:
2a aula: atividade proposta em sala de aula

Estratégias: aula dialogada, uso de quadro e giz e xérox de texto.
Conteúdo: (Aula 3: Números relativos : apostila AAA2, pp 52 -55)

1a Aula:
Apresentação da situação-problema: Estudo da relação do seguro de vida paga pelos segurados e o valor esperado pela seguradora, através da leitura dinâmica do texto Integrando a matemática no mundo real, p.165 da apostila TP2.
Fazer as atividade 1, 2 e 3 da página 197 da apostila TP2, que relaciona duas variáveis x e y.

Uma turma da 6a série foi para a biblioteca e cada aluno pegou 3 livros. Encontre uma equação que relacione o número de alunos com o número de livros.
Um parque de diversões cobra 5 reais na entrada mais 1 real por brinquedo que você usar. Encontre uma equação que relacione o número de brinquedos que você usar com o gasto que terá.
Você brincou com seu colega menor de medir o tamanho de suas passadas. Vocês viram que cada passada sua equivale a três passadas dele. Encontre uma equação que relacione o número de passadas de seu colega com o número corresponde de passadas suas.

2a Aula: (ATIVIDADE EM SALA DE AULA)

Estudar noções de função linear através da solução da atividade 4 e 5 da página 199 da apostila TP2, que relaciona as variáveis x e y na elaboração do gráfico.

Encontre duas equações: uma que relacione o gasto de cada criança com o número de vezes que ela usou a barraca da pescaria na festa da igreja, e outra que faça a mesma coisa para a festa da escola.
Coloque em um plano cartesiano os dados de suas tabelas. No eixo horizontal, coloque o número de vezes que você poderá pescar, e no eixo vertical, o gasto correspondente. Faça um gráfico para a festa da igreja e outro para a festa da escola.

ANEXOS:


quinta-feira, agosto 27, 2009

Sequência didática por Maria Joelma Dias, Camila e Márcia Reffatti



Encontro de Língua Portuguesa


Preparamos uma seqüência didática para, aproximadamente, 15 aulas.


Grupo: Márcia Reffatti, Karizy, Camila e Joelma


Série: 5ª do ensino regular


Tema: a fábula da cigarra e a formiga por La Fontaine e Monteiro Lobato

1º passo: ler / narrar a fábula, original de La Fontaine, para a turma e procurar entender o tempo e espaço em que ocorre a história e entende-la.

2º passo: pedir aos alunos que escrevam a fábula que ouviram em seus cadernos.

3º passo: produzir com os alunos um texto coletivo sobre a fábula (respeitando sua maneira de escrever e sua ortografia). Escrever o texto em papel pardo, deixá-lo na sala para utilização nas próximas etapas.

4º passo: revisão do texto, por partes: primeiro a ortografia, depois a acentuação e por fim a parte de coesão e coerência do texto. (Esta parte leva aproximadamente 5 aulas.)

5º passo: retextualização: ou seja, reescrever o texto com as devidas alterações e comparar com o primeiro texto produzido pela turma, verificando as diferenças entre eles e no que essas diferenças implicam.

6º passo: Criar um novo final para a fábula.

7º passo: socializar estes novos textos.

8º passo: apresentar a versão da fábula dada por Monteiro Lobato, onde há a formiga má e a formiga boa.

9º passo: avaliar o trabalho realizado.

Obs. Segue em anexo cópias dos textos produzidos individualmente e coletivamente pelos alunos da 5ª T-1 – CAIC e ainda das avaliações realizadas por eles.

Avaliação


O trabalho foi longo, e alguns alunos reclamaram da duração ou ainda de reescrever o texto a cada mudança. Para outros, no entanto, foi muito prazeroso, faziam as alterações e queriam saber o próximo passo, sempre empolgados com a forma de trabalhar.

Tenho gostado, cada vez mais, desta forma de trabalho proposta pelo Gestar – II .

Sequência didática por Maria Joelma Dias - GESTAR II



Objetivo
Fazer com que os alunos percebam que há momentos que podemos fazer uso da linguagem informal, mas há situações que não são aceitas a linguagem informal e as gírias, e que é necessário ter conhecimentos de tanto da linguagem formal como da informal, para saber o que falar, onde e como falar.

1º passo
Fazer uma sondagem sobre o que eles entendem por gírias, se usam gírias, como e quando.

2º passo
Dar a definição de gíria de acordo o dicionário.

3º passo
Ler o texto com as entrevistas da folhinha sobre o uso de gírias no cotidiano.

4º passo
Reunir os alunos em duplas e pedir que conversem sobre o uso de gírias.

5º passo
Em grupos de 4 alunos, pedir que elaborem uma pequena entrevista com 5 perguntas sobre o uso de gírias.

6º passo
Depois de feitas as perguntas deverão ser trocadas, entre os grupos formados, e deverão ser respondidas por escrito.

7º passo
Ao finalizar as respostas, as perguntas respondidas serão devolvidas ao grupo que as criou para que os componentes possam ler as respostas, analisar e pedir explicações sobre elas, se necessário.

8º passo
Depois do bate-papo da revisão, as perguntas respondidas voltam ao grupo que as respondeu e este deverá reescrever suas respostas.

9º passo
Na etapa de edição, os alunos transcrevem para uma cartolina as perguntas e respostas correspondentes, como foi feito na entrevista da folhinha.

10º passo
Todos apresentam para o resto da sala.

11º passo
Apresentar aos alunos novos textos com uso de gírias atuais e antigas e observar o que mudou em termos de sentido (conotação).

12º passo
Concluir a aula com a síntese do que foi feito.

Sugestões práticas:
Fazer um “girionário”, dicionário de gírias, colocando o significado e situações de uso, utilizando gírias atuais e antigas.

Fazer um texto narrativo ou utilizando gírias.

Criar em sala de aula, em dupla ou grupo, um diálogo com uso de gírias para apresentação na escola.

ANEXO

A GÍRIA É A CULTUIRA DO POVO – BEZERRA DA SILVA

Toda hora tem gíria no asfalto e no morro
porque ela é a cultura do povo

Pisou na bola conversa fiada malandragem
Mala sem alça é o rodo, tá de sacanagem
Tá trincado é aquilo, se toca vacilão
Tá de bom tamanho, otário fanfarrão

Tremeu na base, coisa ruim não é mole não
Tá boiando de marola, é o terror alemão
Responsa catuca é o bonde, é cerol
Tô na bola corujão vão fechar seu paletó

"Toda hora tem gíria...

Se liga no papo, maluco, é o terror
Bota fé compadre, tá limpo, demorou
Sai voado, sente firmeza, tá tranquilo
Parei contigo, contexto, baranga, é aquilo

Tá ligado na fita, tá sarado
Deu bode, deu mole qualé, vacilou
Tô na área, tá de bob, tá bolado
Babou a parada, mulher de tromba, sujou

"Toda hora tem gíria...

Sangue bom tem conceito, malandro e o cara aí
Vê me erra boiola, boca de sirí
Pagou mico, fala sério, tô te filmando
É ruim hem! O bicho tá pegando

Não tem caô, papo reto, tá pegado
Tá no rango mané, tá lombrado
Caloteiro, carne de pescoço, paga pau
Tô legal de você sete-um, gbo, cara de pau

11 a 13 anos

FALA VÉIO: Forma de cumprimento;
FALÔ: Forma de expressar que entendeu determinado assunto;
CABEÇÃO: Pessoa que não entende as coisas;
FICAR: Beijar alguém sem estar namorando;

14 a 17 anos

TIPO ASSIM: Expressão utilizada antes de começar a se falar sobre alguma coisa;
EMBASSADO: Complicado;
O BIXO: Pessoa, amigo;
VÉIO: Modo de se referir a alguém;
TOSCA: Desligada;
PACABÁ!: Inacreditável;
ROLO, FICANTE: Envolvimento pessoal com alguém, sem muito compromisso;
CAT: Garoto bonito;
DEUS GREGO: Artista de TV lindo.

18 a 25 anos

SE LIGA! : Usada para dizer que determinada pessoa precisa prestar mais atenção;
VAMOS DAR UM ROLÉ: Usada para convidar alguém para dar uma volta, passear;
TÁ A FIM? : Quando se quer saber se outra pessoa concorda em fazer o que você propõe;
MARA: Maravilhoso;

30 a 60 anos

TIRAR ÁGUA DO JOELHO: Urinar;
A CHAPA VAI ESQUENTAR: Vai dar briga;
DAR BANHO NA MINHOCA: Pescar;
JOGAR UMA PELADA: Jogar bola;
BATER AS BOTAS: Morrer;
RALAR: Trabalhar;
CHUTAR O PAU DA BARRACA: Desistir de tudo.

70 a 80 anos

CORRER A BOCA PEQUENA: boato, fofoca se espalhando;
FAJUTO: Coisa que não presta, coisa estragada, falsificada;
BORRACHO: Bêbado;
BISONHO: Pessoa tímida, sem experiência;
ESTRONCHO: Que não tem capricho;
SUPIMPA: Algo ótimo, excelente;
BÓIA: Comida.

quarta-feira, agosto 26, 2009

Geografia Sequências Didáticas

A sequência didática postada a seguir é da Professora Elaine Luvisa da Escola Básica Municipal Morretes II.


Brincando de Roda


Objetivo: Representar o espaço vivido através de registros: oralidade, desenho, escrita e legenda.

Conteúdo: Espaço: representação do espaço vivido.

Ano: 2.009.

Série: 1 ano

Disciplina: Geografia.

Tempo estimado: 4 aulas de 45 minutos.

Professora: Elaine Luvisa.



1ª etapa: Dialogar com os alunos sobre o objetivo da saída da sala de aula apresentando a eles a seguinte brincadeira que será realizada na quadra da escola:
O Gato pega o Rato: A brincadeira consiste em organizar os jogadores em círculo com as mãos enlaçadas, um jogador fica dentro do círculo e representa o “rato”, e outro, no lado de fora, é o “gato”. Um terceiro jogador representa a “porta”, onde o “gato” fará perguntas sobre a chegada do “rato”. Outro jogador será o “relógio” que deverá orientar o “rato” nas horas. Os demais jogadores facilitam e ajudam o “rato” e dificultam o “gato”, levantando e abaixando os braços, impedindo-o em sua perseguição ao “rato”. Os jogadores não podem romper o círculo. Se o “gato” conseguir pegar o “rato”, outros jogadores ocuparão a vez do “gato” e do “rato”.

Atividades Propostas

1- Propor aos alunos a representação da brincadeira em folha branca, discutindo previamente o que mais lhes chamou a atenção durante a atividade.
2- Construir coletivamente a representação dos símbolos cartográficos do desenho através de legenda.
3- Apresentação dos trabalhos e exposição no varal da sala.


Recursos Didáticos

Quadra da escola, folhas brancas, lápis de escrever, borracha, lápis de cor, canetinha e giz de cera.

Avaliação

Os alunos serão avaliados nos seguintes aspectos: participação, respeito, coletividade, oralidade e registro.


Morretes II, junho de 2.009.
Palhoça, SC.

Não foi possível postar as fotos.

terça-feira, agosto 25, 2009

Reprodução humana por Onésia Maria Ramos do G.E. Professora Francisca Raimunda Farias Costa.

Objetivo geral
Valorizar e saber sobre as diferentes etapas de vida do ser humano, assim como respeitar, conhecer e compreender as mudanças que ocorrem neste processo.

Objetivos específicos
. Respeitar as diferenças entre as pessoas em suas diversas etapas de vida.
. Identificar diferenças externas e internas entre o sistema genital, masculino e feminino.
. Reconhecer algumas mudanças físicas e comportamentais que ocorrem na puberdade.
. Identificar as células reprodutoras humanas.
. Compreender o processo da menstruação como fenômeno natural do corpo feminino.
. Compreender que a fecundação do óvulo é o inicio da formação do bebê no útero da mãe.
. Conhecer a duração normal da gestação e a diferença entre o parto normal e a cesariana.
.Valorizar amamentação como ideal para alimentar o bebê.
. Respeitar os idosos.
. Saber que as pessoas mais velhas têm muitas experiências de vida.
. Entender que idosos já foram bebê, jovem, agora idoso.

Ano 4ª
. Tempo estimado: dois meses (1 bimestre )

1ª Etapa
Atividades prévias
. Recortar figuras de pessoas em diferentes fases da vida.
. Colar ordenando as imagens conforme as fases da vida
. Pesquisar, recortar gravuras para confeccionar cartaz, desde o nascimento até a idade deles.
. Levantamentos dos dados de seus antepassados ( grau de parentesco, nome, data e local de nascimento). para montagem de árvore genealógica.
. Cada grupo desenha o corpo de componente do grupo para registrar as mudanças ocorridas ao longo de suas vidas.
. Debater com os alunos sobre o que podem fazer na prática, para facilitar a vida dos idosos. depois da discussão, reunir as melhores idéias e elaborar uma cartela com títulos e com sugestões sobre o assunto estudado.
. Solicitar gravuras: com mulheres grávidas de várias idades, risco da gravidez, raças e distribuir folhas grandes para trabalho em grupo.
. Descrever em frases, explicando como fica o bebê no ventre da mãe. por onde ele sairá, formas do parto normal ou cesariano.

2ª Etapa
Sugestões metodológicas
Dividir a classe em grupos, escrever os períodos da vida humana: infância adolescência, idade adulta e melhor idade.
Cada grupo sorteará um papel, mas não revelarão os conteúdos aos demais grupos. Em seguida, os integrantes de cada grupo discutirão entre si quais as características físicas e comportamentais das pessoas que estão neste período de vida.
Seguido de apresentação para a classe com dialogo, encenação, mímicas gestos etc. para que os demais alunos descubram o período de vida apresentado por cada grupo.

3ª Etapa
. Apresentar oralmente os conteúdos para o grande grupo.
. Mostrar livros, cartazes, para compreensão do tema.

4ª Etapa
. Produção de cartazes em grupo.
. Montagem álbum em grupo.
. Montagem árvore geológica individualmente.
. Desenhos.
. Debates e reflexões.
. Trabalho em grupo.
.Produção de texto individual e coletivo.

5ª Etapa
. Pesquisar em livros, revistas, fotos familiares, entrevista etc. sobre o tema estudado.
.Apresentação de grupos.

avaliação
Será feita durante todo o processo de desenvolvimento do tema estudado, pela observação, pela participação das atividades individuais e em grupo, pela apresentação dos trabalhos e demais atividades desenvolvidas dentro do assunto abordado.

Sequências didáticas de Ciências elaboradas e apresentadas no segundo encontro de professores de 1º ano à 4ª série no dia 12/08/2009

ENERGIA ELÉTRICA por Giseli Guilhermina Rodrigues da Escola Reunida Manuel da Silva

Conteúdos

Fontes de energia;
Cuidados com a eletricidade;
Economia de energia;
Dicas para evitar o desperdício de energia;
Como medir a eletricidade;

Objetivos
• Conhecer as diversas fontes geradoras de energia;
• Reconhecer a eletricidade como energia usada para o funcionamento de equipamentos;
• Reconhecer a importância da eletricidade para os seres humanos;
• Perceber os possíveis danos ambientais causados pela instalação de uma usina hidrelétrica;
• Despertar para a necessidade de economizar energia elétrica, evitando os desperdícios quanto ao consumo de energia;
• Identificar a leitura do medidor de energia, para calcular e medir o consumo de energia em casa;

ANO 4ª
TEMPO ESTIMADO: Dois meses

MATERIAL NECESSÁRIO
Copia de textos para cada aluno, cartolinas, lápis de cor, livrinhos doados pela Eletrosul, CD e DVD sobre os temas.

1ªEtapa
Fazer um levantamento na sala de aula sobre os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre ENERGIA. Listar no cartaz tudo o que for dito (falado). Após, fazer uma discusão sobre o que foi escrito com levantamento de hipóteses.
Logo em seguida, assistir o DVD sobre o tema : Teatro do céu. O vídeo discute sobre as diversas fontes de energia.
Em circulo discusão sobre o tema proposto.

2ª Etapa
Em duplas, fazer a leitura dos textos sobre: *Energia Elétrica e o Meio Ambiente; *As Principais Fontes de Energia. Em seguida, discusão e explicação dos textos.
Apresentar imagens para identificar as diversas fontes de energia.

3ªEtapa
Visita à estação da Eletrosul. Pedir aos alunos anotarem o que acharem interessante.

4ª Etapa
Propor aos alunos que, em grupos, produzam um relatório sobre a visita na Eletrosul. Em seguida, cada grupo deverá ler o que relatou para a classe.
Fazer ilustração sobre a visita.
Exposição dos cartazes na sala de aula.

5ª Etapa
Assistir o DVD sobre o seguinte tema: *Caminhos da Energia; * Fundamentos da eletricidade;
Em duplas, os alunos irão ler os seguintes textos:
Como a energia elétrica é produzida e chega a nossas casas?
Alguns cuidados com a eletricidade.
Como utilizar a energia elétrica de forma mais econômica.
Explicação e debate sobre os textos
 Montar dois grupos, onde cada grupo ficará com uma geração de energia, fazendo uma ilustração explicando o processo de se obter energia em cada geração.
 Exposição dos cartazes para a classe
.
6ª Etapa
Leitura em duplas que contem os seguintes temas: * Economia de Energia Elétrica; *Dicas para evitar os desperdícios, na compra na instalação e dicas de segurança.
Em grupos, montar uma lista com eletrodomésticos escrevendo dicas de como podemos fazer para economizar energia elétrica em casa.
Exposição e explicação dos cartazes.

7ª Etapa
Assistir DVD sobre o tema: * Como a energia é utilizada; * desperdícios e economia; A família Esbanja ( O Esbanjão)
Conversar sobre como podemos evitar os desperdícios e economizar a energia em casa.
 Em duplas, montar um texto sobre os desperdícios de energia elétrica. Após, cada dupla poderá ler sua produção.

8ª Etapa
 Leitura dos textos: * Instalação de usinas hidrelétricas e os danos ao meio ambiente.
 A partir do texto, promover um debate: Se é válido ou não a construção de hidrelétricas. Levar os alunos a conclusões, colocando no quadro os benefícios e os problemas citados pelos grupos durante o debate.
A classe será dividida em dois grupos: um contra e outro a favor das hidrelétricas. Os alunos devem apontar os benefícios e os problemas que as construções de hidrelétricas podem gerar.

9ª Etapa
Como medir a eletricidade.
Como ler o seu medidor de energia.
Em duplas, realizar com é o consumo de alguns aparelhos eletrodomésticos, através do medidor de energia com a potencia media em watt e a media da utilização em horas.
Conversar sobre os aparelhos utilizados.

Avaliação
Acontecerá no decorrer das atividades previstas, através das produções, participação, debates e trabalhos em grupos.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Avançando na Prática do TP6 - GESTAR II - por Joice Porto


Conteúdo: gírias


Objetivos:

Entender a noção de gíria

Estabelecer a diferença entre dialeto e gíria

Produzir um texto narrativo que contenha gírias

Analisar, revisar e editar a escrita dos textos produzidos


1º passo

Iniciar a aula perguntando: o que os alunos entendem por gírias, se usam, como e quando as utilizam? Qual a diferença entre gíria e dialeto? O professor poderá anotar no quadro as colocações dos alunos a respeito da conversa.


2º passo

Passar no quadro o conceito e a distinção de gíria e dialeto (AAA1, p. )e comparar com o que foi anotado no quadro.


3º passo

Ler o texto com as entrevistas da folhinha sobre o uso de gírias no cotidiano (TP6, p. 138).


4º passo

Reunir os alunos em pequenos grupos, e pedir que cada grupo crie três perguntas sobre o uso de gírias.


5º passo

Depois que cada grupo terminar, as perguntas deverão ser trocadas com outro grupo, que deverá respondê-las por escrito.


6º passo

Ao finalizar as respostas, as perguntas respondidas serão devolvidas ao grupo que as criou para que os componentes possam ler as respostas, analisar e pedir explicações sobre elas.


7º passo

Depois do bate-papo da revisão, as perguntas respondidas voltam ao grupo que as respondeu, e este deverá reescrever suas respostas.


8º passo

Na etapa de edição, os alunos transcrevem para uma cartolina as perguntas e respostas correspondentes, como foi feito na entrevista da folhinha.


9º passo

Todos apresentam para o resto da sala.


10º passo

Para dar continuidade ao estudo das gírias, o professor poderá listar, no quadro, gírias conhecidas e utilizadas no cotidiano pelos alunos, apresentando seu (s) significado (s) e em que situação de comunicação o uso de cada gíria estaria adequada. Neste momento, podem ser montados pequenos jogos dramáticos (diálogos) para exemplificar as situações de uso.


11º passo

Para concluir, pedir para que os alunos criem uma narrativa utilizando gírias, ou que reescrevam uma narrativa (fábula, conto, lenda etc) consagrada, utilizando elementos atuais (modernos) e gírias.

Relatório do décimo quarto encontro – GESTAR II – Língua Portuguesa por Jair Pereira



Aconteceu, no último dia 21, o décimo quarto encontro do Programa de Formação Continuada GESTAR II, na disciplina de Língua Portuguesa. Participaram 08 cursistas, mais o professor ouvinte Jocelito, que acompanha desde o início o GESTAR II em Palhoça.

Inicialmente, retomamos a discussão acerca do Projeto a ser desenvolvido pelos cursistas nessa segunda etapa de formação. Mais uma vez, surgiram muitas ideias e indicações sobre possíveis literaturas para fundamentar teoricamente o projeto. Apresentamos também o modelo de projeto adotado pelo GESTAR II na última capacitação em Balneário Camboriú.

Posteriormente, iniciamos o debate sobre as questões de argumentação descritas no TP6. Para facilitar o estudo, dividimos as atividades. Cada cursista apresentou a seção Avançando na Prática que escolheu para trabalhar junto aos seus alunos. Além da apresentação da atividade, deveriam justificar o porquê daquela opção. É uma estratégia importante porque teremos a oportunidade de conhecermos todo o TP6, especialmente as atividades. Observamos que muitos cursistas discordam de muitas propostas do Programa e isso é importante porque incentiva a discussão e a produção de novas metodologias.

A seguir, propomos a leitura de uma das seções "Ampliando as Referências". Iniciamos a discussão, mas não houve tempo para concluirmos. Ficou para o próximo encontro o fechamento dessa atividade. Também selecionamos com o grupo algumas atividades do AAA6 para que sejam aplicadas em sala de aula na próxima semana.

Podemos afirmar que os resultados com esse Programa de formação em Palhoça já produz resultados positivos. Pois já percebemos em nosso professor uma preocupação em refletir o seu planejamento, sua prática e sua concepção. Acreditamos que, ainda no ano de 2009, os resultados poderão ser vistos na produção dos alunos. Por isso, é importante que todos continuem se empenhando no desenvolvimento dessa metodologia de ensino: GESTAR II.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Sequência didática: produção textual por Joice Paz - GESTAR II - TP6

Tema: Produção textual

Objetivo Geral: Expandir a noção do trabalho de ensino-aprendizado da leitura e da escrita.

Objetivos Específicos:

Ø Reflexão sobre os usos comunicativos da escrita;
Ø Desenvolvimento de habilidades sobre o processo de produção textual;
Ø Incentivo da capacidade de auto-reflexão;
Ø Percepção da necessidade da leitura.

Desenvolvimento:

Ø Primeiro momento: Propor uma discussão com os alunos sobre a possível “Doença do Mundo” a partir da tirinha da Mafalda (AA6 – pág. 20 da versão do professor).

Ø Segundo momento: Solicitar que cada aluno liste os principais problemas do mundo ou de sua região.

Ø Terceiro momento: Distribuir revistas diversas para que cada um possa identificar e pesquisar alguns dos problemas que lhe chamem mais atenção.

Ø Quarto momento: Cada aluno irá escolher um assunto, dentro do tema proposto, para a produção textual.

Ø Quinto momento: Buscar reportagens que ampliem o conhecimento sobre o assunto escolhido.

Ø Sexto momento: Leitura.

Ø Sétimo momento: O professor irá expor as etapas que facilitam a produção textual: planejamento, escrita, revisão e edição.

Ø Oitavo momento: Escolha dos tópicos que serão desenvolvidos, construindo a primeira versão da sequência do texto.

Ø Nono momento: Desenvolvimento do texto e posterior entrega para o professor.

Ø Décimo momento: No retorno dos textos, explicar a importância da revisão e dar sugestões concretas para os alunos de como fazê-la, incentivando-os a usar o dicionário.

Ø Décimo primeiro momento: Com a autorização de cada aluno, escrever alguns trechos no quadro para que possam ser analisados e, posteriormente, se for o caso, corrigidos coletivamente.

Ø Décimo segundo momento: Reunir a turma em círculo e solicitar que cada aluno leia seu texto, para que todos possam opinar, contribuindo para a ampliação dos conhecimentos.

Ø Décimo terceiro momento: Em duplas, revisar e opinar sobre o texto do colega.

Ø Décimo quarto momento: Reescrever os textos com as alterações necessárias.

Ø Décimo quinto momento: Elaboração de um jornalzinho da turma, onde os melhores textos serão publicados.

Procedimentos Metodológicos: Aulas expositivo-dialogadas, atividade prática, individual e coletiva, produção textual e elaboração de um jornalzinho da turma ao final.

Reescrita de lendas e histórias da região por Cristiane Rodrigues - GESTAR II - TP6

Objetivos
Reescrever uma lenda tradicional ou história da cidade de Palhoça ou do Estado Catarinense.
Trabalhar e desenvolver a capacidade de síntese do aluno.

Conteúdos

* Produção textual (reescritas de lendas e histórias da região)

Anos: 6° (EJA)

Tempo estimado: 05 aulas

Material necessário: Texto do Gestar II sobre carnaval do TP06, textos sobre lendas, folclores e festas tradicionais.

Desenvolvimento

O primeiro passo é familiarizar a turma com o assunto através de exemplos orais de lendas e historias da região do professor. Após debater com eles sobre suas experiências. Após apresentação de um texto sobre carnaval, histórias e lendas da cidade, cada aluno ler uma lenda para o grande grupo.
O segundo passo é a escrita individual.
O terceiro passo é a reescrita das lendas em comum para exposição na escola.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Dom Casmurro: a arte como reflexão por Alexandra Espíndola

Essa sequência didática é a continuação de um trabalho que já vem sendo desenvolvido desde o bimestre passado, em que os alunos da 8ª série, da Escola Básica Municipal Antonieta Silveira de Souza, estão estudando a literatura de Machado de Assis.
Na primeira etapa, trabalhamos com o conto A Cartomante[1]; nesta, teremos por objeto Dom Casmurro.
Que os alunos, em geral, não gostam de ler é sabido. Nosso desafio é fazer com que a leitura não tenha uma carga negativa para os estudantes, que se desestimulam diante de texto não interessante para eles. Por isso, uma maneira de fazer com que a leitura não seja uma tarefa de aborrecimento é levantar debates e aguçar a curiosidade antes de partir para o texto.

1º passo: levei para a turma a música Veja bem meu bem – (composição de Marcelo Camelo, interpretação de Maria Rita) desta maneira:
Veja bem meu bem / Sinto te informar Que arranjei alguém / Pra me confortar Este alguém está / Quando você sai e Eu só posso crer / pois sem ter você Nestes braços tais. Veja bem amor / Onde está você Somos no papel / Mas não no viver Viajar sem mim / Me deixar assim... Tive que arranjar / Alguém pra passar Os dias ruins. / Enquanto isso, navegando eu vou / Sem paz Sem ter um porto / Quase morto, sem um cais E eu nunca vou te esquecer, amor Mas a solidão deixa o coração Neste leva-e-traz. Veja bem além / destes fatos vis. Saiba: traições / São bem mais sutis Se eu te troquei / Não foi por maldade
Amor veja bem / Arranjei alguém
Antes de passar a letra completa, pois está faltando o último verso, identificamos o tema da música e discutimos o que pode ser considerado traição, se houve ou não traição desse texto, como o eu-lírico justifica por que traiu, os versos que contradizem a suposta traição etc. Por ser um assunto polêmico, os alunos se manifestam com veemência. Depois da discussão carregada de ideias divergentes, escrevo no quadro o último verso da música: chamado saudade. Essas palavras desconsertam tudo o que foi dito até então pelos alunos, e, neste momento, aproveito para começar a falar sobre Dom Casmurro, cujo tema também gira em torno de “traição”.
Para reconhecer as personagens, este material é entregue para os alunos:

2º passo: como são alunos de 8ª série, não exijo que leiam todo o livro. Para conhecerem o enredo, levo para a sala um CD de áudio com uma narração do romance, uma adaptação livre de José Geraldo Pequeno. Durante a narração, vamos anotando as principais informações e discutindo as questões mais relevantes. Em momentos decisivos, paro o CD e deixo para a próxima aula. Já chegamos até aqui com esse trabalho. Como os alunos ficam muito curiosos, na próxima aula, além do CD, levarei o livro para eles lerem o capítulo que saciará esta curiosidade. Farei assim em mais ou menos cinco partes. O final da narração do CD só será ouvida depois que os alunos lerem os últimos capítulos do livro.
3º passo: voltaremos a discutir o tema traição. Os alunos se dividirão em dois grandes grupos, um composto por aqueles que acreditam na traição de Capitu e outro que inocenta esta personagem. Neste momento, o poder de argumentação será estimulado pelo professor, cujo papel será de mediador. Os alunos precisarão de pelo menos duas aulas para preparar o debate, pois as evidências da traição e da não traição deverão partir do livro, de trechos que ajudem a “comprovar” as asserções.
4º passo: anotadas no caderno suas impressões de Dom Casmurro, os alunos assistiram ao filme brasileiro Dom – (roteiro e direção de Moacyr Góes).
5º passo: os alunos analisarão a releitura de Moacyr Góes e retomarão as discussões, comparando a música, o livro e o filme.
6º passo: como atividade, os alunos se dividirão novamente em dois grupos. Capitu será colocada no banco dos réus. Duas equipes serão formadas com o objetivo de uma acusar a personagem e outra defendê-la. Nesta atividade, os alunos poderão argumentar com elementos da música, da narração em áudio, do livro e do filme. Mais uma vez o professor mediará com o intuito de estimular a persuasão dos alunos. É importante que o professor, nesta atividade, lembre os alunos que a linguagem precisará ser formal, pois não mais se trata mais de um debate entre colegas, mas sim de uma situação jurídica.
7º passo: trabalho escrito: cada aluno escreverá uma análise literária, tendo como base tudo o que estudaram até aqui, inclusive o que viram no bimestre anterior, como a biografia de Machado de Assis, o contexto histórico do final do século XIX e as características do realismo brasileiro.
8º passo: trabalho oral: os alunos formarão pequenos grupos, unirão suas análises, selecionarão as partes mais significativas e apresentarão para a turma em forma de seminário, que pode ser acompanhado de teatro, música, filme etc.
[1] Sequência didática disponível em http://gcpalhoca.blogspot.com.

Literatura para adolescentes por Alexandra Espíndola - GESTAR II - TP6

Atividade do Programa de Formação Continuada Gestar II

Objetivo geral: enfatizar a importância da literatura, envolvendo os alunos de 6ª série com textos literários.

Objetivos específicos:
- conhecer o que os alunos gostam e o que não gostam de ler;
- produzir um texto – Memória literária;
- colher informações para planejar outras aulas que envolvam textos literários com as informações trazidas pelos alunos;
- conhecer o gosto literário de cada aluno;
- fazer atividades de interpretação de textos;
- produzir um texto narrativo.

1º passo: conversação: para entrar no assunto dessa aula, o professor começará com esta pergunta para os alunos: o que e porque vocês (não) leem? Aqui o professor estimulará a argumentação, pois os alunos geralmente limitam-se a dizer “gosto” ou “não gosto”. É interessante explicar que o gosto não é nato e individual como acredita o senso comum; pelo contrário, é construído coletivamente de acordo com a época e a vivência. Lembrar da necessidade que temos de ficção para falar sobre literatura.
2º passo: produção: aproveitando essa conversação, o professor pedirá uma Memória literária, ou seja, os alunos relatarão suas experiências com textos literários que mais lhes foram marcantes. É importante que os alunos escrevam não só títulos de textos, enredos ou nomes de autores, mas o que sentiram, o que esses textos despertaram neles. Socializar esses textos possibilita uma outra conversação, pois um aluno pode ter lido o texto que o outro leu e apresentar suas impressões também.
3º passo: leitura: levar para a turma um trecho do livro De repente dá certo, de Ruth Rocha (proposto no caderno do Gestar II, TP6, pp. 184,185). Esse texto traz um enredo bastante familiar para os alunos: a mãe com um namorado novo e os conflitos com os filhos. Esse texto deve ser lido pelo professor, para envolver os alunos com uma leitura teatralizada. Em seguida, levar outro texto, intitulado Perdida no tempo, de Esmeral Ortiz (IBID., pp. 198,199), que relata a vida difícil de uma adolescente envolvida com substâncias tóxicas.
4º passo: conversação: hora de mais uma conversa: os alunos discutirão, naturalmente, o enredo dos dois textos, apontando o texto que mais gostaram e argumentando o por que da escolha.
5º passo: desafio: responder a essas questões:
Sobre o primeiro texto:
1) Quais as principais características da narradora-personagem?
2) Indique a progressão na animosidade de Beatriz com as visitas, especialmente com Pedro.
3) Como você justificaria o tom coloquial da narrativa?
4) As longas frases, incluindo falas e pensamentos das personagens, sugerem a você uma forma peculiar da menina de contar os fatos, ou você preferiria a maneira convencional de apresentar o discurso direto, com mudança de parágrafos e uma pontuação específica?
5) Você pode bem imaginar o final dessa história, não é? Qual será, na sua opinião?
6) Que elementos, na forma de narrar, sugerem um final sem grandes dramas?
7) O que esse enredo tem a ver com o universo adolescente?
Sobre o segundo texto:
1) O relato da narradora-personagem parece muito verdadeiro.
a) Em que sentido, no entanto, podemos perceber um mundo irreal onde ela se movia?
b) Em que passagem talvez possamos perceber um dado ligado à fantasia?
2) Segundo o relato da autora, um grande problema enfrentado por ela foi o da baixa auto-estima. Como isso se evidenciava?
3) O sentido da solidão gerava comportamentos indesejáveis. Quais eram?
4) O triste relato tem um fechamento que é de esperança. Que imagem a narradora cria, para criar esse significado?
5) Você acha que esse trecho pode interessar à sua turma? Por quê?

6º passo: depois das atividades, estudaremos estas três músicas: duas de Chico Buarque (O meu guri e pivete) e uma da Facção Central (Desculpa mãe). A partir delas, podemos levantar polêmicas e debater os assuntos, relacionando com os dois textos anteriores.
O Meu Guri
Chico Buarque

Quando, seu moço
Nasceu meu rebento
Não era o momento
Dele rebentar
Já foi nascendo
Com cara de fome
E eu não tinha nem nome
Prá lhe dar
Como fui
sei lhe explicar
Fui assim levando
Ele a me levarE na sua meninice
Ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!Ai o meu guri, olha aí!Olha aí!
É o meu guri e ele chega!
Chega suado
E veloz do batente
Traz sempre um presente
Prá me encabular
Tanta corrente de ouro
Seu moço!
Que haja pescoço
Prá enfiar
Me trouxe uma bolsa
Já com tudo dentro
Chave, caderneta
Terço e patuá
Um lenço e uma penca
De documentos
Prá finalmente
Eu me identificar
Olha aí!
Olha aí!
Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!É o meu guri e ele chega!
Chega no morro
Com carregamentoPulseira, cimento
Relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar
Cá no alto
Essa onda de assaltos
Tá um horror
Eu consolo ele
Ele me consola
Boto ele no colo
Prá ele me ninar
De repente acordo
Olho pro lado
E o danado já foi trabalhar
Olha aí!
Olha aí!Ai o meu guri, olha aí!
Olha aí!É o meu guri e ele chega!
Chega estampado
Manchete, retrato
Com venda nos olhos
Legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente
Seu moço!Fazendo alvoroço demais
O guri no mato
Acho que tá rindo
Acho que tá lindo
De papo pro ar
Desde o começo eu não disse
Seu moço!
Ele disse que chegava lá
Olha aí! Olha aí!
Olha aí!Ai o meu guri, olha aíOlha aí!E o meu guri!...(3x)

Pivete
Chico Buarque

No sinal fechado
Ele vende chiclete
Capricha na flanela
E se chama Pelé
Pinta na janela
Batalha algum trocado
Aponta um canivete
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Sobe o Borel
Meio se maloca
Agita numa boca
Descola uma mutuca
E um papel
Sonha aquela mina, olerê
Prancha, parafina, olará
Dorme gente fina
Acorda pinel
Zanza na sarjeta
Fatura uma besteira
E tem as pernas tortas
E se chama Mané
Arromba uma porta
Faz ligação direta
Engata uma primeira
E até
Dobra a Carioca, olerê
Desce a Frei Caneca, olará
Se manda pra Tijuca
Na contramão
Dança pára-lamaJá era pára-choque
Agora ele se chama
Emersão
Sobe no passeio, olerê
Pega no Recreio, olará
Não se liga em freio
Nem direção
No sinal fechado
Ele transa chiclete
E se chama pivete
E pinta na janela
Capricha na flanela
Descola uma bereta
Batalha na sarjeta
E tem as pernas tortas



Desculpa Mãe
Facção Central

Mãe, não dei valor pro teu sonho, sua luta
Diploma na minha mão, sorriso, formatura
Não fui seu orgulho, diretor de empresa
Virei o ladrão com a faca que mata com frieza
Não mereci sua lágrima no rosto
Quando chorava vendo a panela sem almoço
Vendo a lage cheia de goteira
Ou a fruta podre que era obrigada a catar na feira
Enquanto você ajuntava aposentadoria esmola pra não ter despesa
Eu tava no bar jogando bilhar
Bebendo conhaque
Bêbado eu era o ladrão de traca a escopeta
Com a mãe implorando comida na porta da igreja
Todo natal você sozinha eu na balada
Bancando vinho, farinha pras mina da quebrada
Desculpa mãe pela dor de me ver fumando pedra
Pela glock na gaveta pelo gambé pulando a janela
(2x)(desculpa mãe) por te impedir de sorrir(desculpa mãe) por tantas noites em claro triste sem dormir(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
Quantas vezes no presídio me visitou
No domingo, bolacha, cigarro nunca faltou
Vinha de madrugada, sacola pesada
Pra ser revistada pelos porcos na entrada
Rebelião, você no portão, temendo minha morte
Sendo pisoteada pelos cavalos do choque
Eu prometi que dessa vez tomava jeito
Tô regenerado, ouvi seus conselhos
Uma semana depois, eu na cocaína
Cala a boca velha, sai da minha vida
Eu vou cheirar, roubar, sequestrar
Não atravessa meu caminho, se não vou te matar
Sai pra enquadrar o mercado da esquina
Troquei com o segurança, tomei um na barriga
A Polícia me perseguindo, eu quase pra morrer
Só tua porta se abriu pra eu me esconder
(2x)(desculpa mãe) por te impedir de sorrir(desculpa mãe) por tantas noites em claro triste sem dormir(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade
Os gambé vigiando o pronto-socorro
Eu na cama delirando, quase morto
Ferimento ardendo, coçando, infeccionado
A solução foi o farmacêutico do bairro
Que só veio por você, com certeza
A heroína que pediu esmola no busão, com a receita
Deu comida na boca, comprou todos remédios
Sonhou com emprego mas o diabo me quis descarregando ferro
Ai eu dei soco, chute, bati com tanto ódio"- Preciso fumar, vai, mãe, dá o relógio"Velha, doente, desafiando a madrugada
De porta em porta: "- Alguém viu meu filho, tô preocupada"Fim de semana foi farinha, curtição
Só cheguei hoje e de prêmio te trombei nesse caixão
Um vizinho ligou, que foi ataque cardíaco
Morreu na rua atrás da merda do seu filho
(2x)(desculpa mãe) por te impedir de sorrir(desculpa mãe) por tantas noite em claro triste sem dormir(desculpa mãe) pra te pedir perdão infelizmente é tarde(desculpa mãe) só restou a lágrima e a dor da saudade

7º passo: produção final: antes de finalizar as aulas desta sequência didática, o professor pedirá aos alunos que escrevam uma narrativa em 3ª pessoa com o tema: o que o adolescente (não) gosta de ler. É importante que o professor acompanhe essa produção e oriente individualmente cada aluno, auxiliando-o nos aspectos estruturais, semânticos e gramaticais. Essas produções poderão ser lidas para a turma com o intuito de, além de socializar os textos, ouvir a opinião da turma quanto à narrativa. Com as informações sobre o gosto estético dos alunos quanto à literatura, o professor tem como melhor planejar as próximas aulas com textos literários.

Sequência didática: argumentação e sua construção por Anderson Jair Goulart e Gilberto da Silva - GESTAR II - TP6

Atividade do Programa de Formação Continuada Gestar II.

(Dês)construindo o texto argumentativo.

Aulas conduzidas por, Anderson J. Goulart andersonjgoulart@hotmail.com e Gilberto da Silva –amelit676@yahoo.com.br – copyright livre
Sugestão de aplicação: 7ª/8ª séries.

Objetivos:
Guiar os alunos no processo de reflexão sobre os suportes presentes na língua; verbal, não verbal ou mista, e que nos ajudam a interpretar o mundo, possibilitando assim que possamos atuar no mesmo de forma ativa.

Pressuposições:
Os alunos vão gostar da abordagem do tema que será feito através da apresentação de um anúncio publicitário (linguagem mista).

Procedimentos
1. Retire da foto (TP6 p.15) apenas o titulo e mostre aos alunos (escreva no quadro recorte do anuncio)
2. Promova uma brain storm sobre o titulo.
3. Mostrar aos alunos a foto e conferir os acertos e distanciamentos.
4. Apresentar aos alunos o emissor.
5. Fazer a leitura da imagem: em que época foi veiculada, como é possível saber isso?
6. Como está caracterizada a vidente na imagem, que marcas avalizam as interpretações?
7. Como a expressão da menina contribui para o resultado linguistico esperado?
8. A imagem remete ao futuro. Como os alunos recebem a palavra futuro em suas vidas, o que é o futuro para eles?
9. Qual o significado da palavra no texto?
10. Como a maioria dos alunos ainda está muito próxima da infância, levantar a questão da infância; o que é, o que a caracteriza, quais são as boas e más lembranças que eles têm?
Sugestão de sequência didática: trabalhar o problema da infância maltratada do Brasil; o trabalho infantil-escravo, a prostituição infantil, crianças abandonadas, etc., etc.

Varal literário por Joice Porto



Por sugestão de um colega que leciona no período matutino, na mesma escola que eu (Reinaldo Weingartner), decidi contribuir com a produção de anúncios poéticos para a construção de um varal literário, que ele e seus alunos estavam confeccionando, para pendurar no pátio central da escola.
Esta atividade foi desenvolvida por três turmas de 5ª séries, do período vespertino, e o resultado foi muito bom e gratificante, uma vez que todos os alunos, sem exceção, fizeram o anúncio proposto como tarefa.
Como estávamos na última semana de aula, antes do recesso escolar, a atividade veio em boa hora, já que os alunos estavam todos muito ansiosos com a chegada das “férias”.
Primeiramente, iniciei uma conversa fazendo algumas perguntas como: o que era anúncio? Aonde podiam ser encontrados os anúncios? Para que servem os anúncios? Que informações têm nos anúncios? E por último, perguntei se já conheciam anúncios poéticos.
Nas três turmas, os alunos souberam responder todas as perguntas, mas quando fiz a última pergunta eles estranharam e disseram que nunca tinham visto. Então, passei no quadro dois exemplos de anúncios poéticos (exemplos encontrados no AAA3 do aluno, p. 38 e 42) para que eles conhecessem e entendessem como poderiam fazer a atividade. Feito isto, sugeri a eles que produzissem um anúncio poético, no qual deveriam brincar com as palavras a fim de vender, procurar, emprestar, alugar, doar ou trocar algo. Eles foram muito receptivos a proposta, e imediatamente começaram a produzir, claro que alguns tiveram dificuldades e “enrolaram” um pouco, mas conseguiram fazer e alcançar o objetivo.
Na aula seguinte, iniciei pedindo aos alunos que fizessem um círculo com as cadeiras e as mesas a fim de que todos apresentassem ou lessem aos colegas o anúncio ou anúncios (já que alguns alunos produziram mais do que um). Antes de começarem a ler, alguns alunos me pediram para dar uma “olhadinha”, pois estavam inseguros achando que estava “errado” (como eles dizem). Enquanto auxiliei e fiz a leitura de alguns textos, daqueles alunos que me pediram, os outros, que haviam terminado, copiaram os anúncios em uma folha de papel A4, distribuída por mim no início da aula.
Depois de todos acabarem, os alunos leram e colaram seus anúncios em um cordão. Em seguida, fomos até vão central da escola e penduramos o varal.
No decorrer desta atividade me surpreendi bastante, pois alguns alunos, que dificilmente produzem por escrito ou se interessam por fazer as atividades, participaram e se empenharam, me pedindo, inclusive, para auxiliá-los. Outra surpresa, foi ouvir pela primeira vez a voz de uma de minhas alunas (que nunca lê) lendo e apresentando seu anúncio em sala de aula.
Os textos ficaram muito bons e, percebi que a ideia de expor os anúncios no varal literário está chamando bastante a atenção tanto dos alunos, quanto dos professores e funcionários da escola. Além disso, percebi que mostrar e divulgar os trabalhos, dá aos alunos um certo orgulho e até prazer, de saber que não será só o professor que vai ler seu texto.
Isto é só mais prova de que produzir diferentes gêneros e tipos textuais, e trabalhar com a língua nas suas diversas condições e contextos de uso, dá resultados, envolve os alunos, é produtivo, gratificante e empolgante.