segunda-feira, setembro 28, 2009

Encontro de Biodança: Mães, Professoras e Funcionárias da Escola Reunida Prof.ª Maria dos Santos Silva Por Tânia Soares

“Biodança dança da vida”

A biodança (do espanhol biodanza, neologismo do grego bio (vida) + dança, literalmente a dança da vida)

Segundo seu criador, o chileno Rolando Toro, “… mais que uma ciência, a Biodança é uma poética do encontro humano, uma nova sensibilidade frente à existência.” É um trabalho, uma experiência educacional e reeducacional que busca o desenvolvimento pleno das pessoas na sua essência verdadeira, capazes de CRIAR, AMAR e VIVER em contato consigo mesmas, com os outros, com o ambiente em que vive.
As vivências de Biodança, mediadas pela música e pelo movimento, possibilitam o reforço da identidade.
Por todos esses e outros motivos, buscamos juntamente com a Facilitadora Bete Melo, proporcionar essa vivência na Escola, como mais um meio de integração Escola e Família. E também com o propósito de consolidarmos vínculos de amizade, companheirismo e experiência nunca vivida antes por essas pessoas.
Então convidamos as mães, professoras e funcionárias para fazerem uma vivência de Biodança e tomar um chá. Esse encontro proporcionou as pessoas a refletirem sobre ser mãe, a importância da Escola, encontrar os amigos, a música, a dança, os olhares, os sorrisos, os abraços e novas amizades.
Momentos das Vivências:

Hoje é um dia excelente para...
Ser só seu,

Movimentar-se, escutar música,

Sair da rotina, cuidar-se,

Diminuir o stress, e encontrar outras Pessoas!

quinta-feira, setembro 24, 2009

Sequência Didática - Língua Portuguesa - por Tathiana Dos Santos Wagner

Bloco de conteúdos:
Língua Portuguesa

Conteúdo
Produção textual, através de cartas, cartões, verbetes e bilhetes.

Ano 2ª. Série ou 3 ano

Tempo estimado
+ ou – 19 aulas de 45 minutos

INTRODUÇÃO
Formas de comunicação são muito antigas, mas há outras mais recentes, que utilizam o computador e a internet.
Você sabe o que é internet? É uma rede de computadores que, interligados, permite a comunicação entre pessoas. A internet vem sendo muito utilizada por causa de sua rapidez. Enquanto uma carta enviada pelo correio convencional pode levar dias para chegar ao seu destino, uma mensagem enviada pela internet chega em poucos minutos ao computador da pessoa com quem desejamos nos comunicar.

OBJETIVOS
Trabalhar a produção de texto;
Conhecer a estrutura de cartas, bilhetes, cartões e verbetes;
Conhecer a função e importância desse meio de comunicação;
Trabalhar a estrutura de textos.

Etapa 1 (bilhetes) + ou – 3 a 4 aulas

• Explicar como se escreve um bilhete;
O bilhete é bem parecido com uma carta, mas é mais simples, de tamanho menor. Mas, ao contrario das cartas, ele não é enviado pelo correio.

• Confeccionar um mural para colocar os bilhetes, avisos e lembretes;

• Atividades:
1. Sabendo disso, tente responder: em geral para que serve um bilhete? Em que situação tem a necessidade de escrever bilhetes?
2. Agora escreva bilhetes para seus colegas de sala. E coloque esses bilhetes no mural.
3. Depois vá até o mural da classe e tente encontrar os bilhetes que foram escritos para você. Se quiser, responda-os.
(para essas atividades podemos cortar papeis coloridos para que escrevam seus bilhetes e estimulá-los a olhar o mural todos os dias quando entram na sala, podendo colocar bilhetes novos para surpreendê-los, e no final da aula para que lembrem de provas e trabalhos importantes.)
1. nesse texto, o autor criou um bilhete que uma personagem escreve a outra.
a. Qual é o nome do autor?
b. Qual o nome da personagem que escreve o bilhete?
2. O texto faz parte de um livro. Como se chama esse livro?
3. Nana escreve o bilhete, ou seja, ela é o remetente. Quem é o destinatário, isto é, para quem ela escreve?
4. Qual é o assunto do bilhete?
5. Em dupla: pense na maneira como Nana escreveu o bilhete.
a. que tipo de linguagem ela utiliza? Ela emprega uma linguagem dura, mal-educada, grosseira ou uma linguagem gentil, cortês, bem-educada?
b. Que palavras ou expressões do texto ajudaram vocês a responder ao item anterior? Transcreva-as para o caderno.
6. Em dupla: você vão fazer um tipo de cruzadinha com os nomes das personagens do texto. Sigam as instruções:
a. encontrem o nome da tia das meninas. No caderno, escrevam esse nome na vertical, isto é, colocando uma letra em cada linha, deixando um mesmo espaço á direita e a esquerda. Usem um lápis vermalho.
b. Agora, com lápis preto, escrevam, na horizontal, os nomes de outros personagens do texto. Eles devem cruzar com o nome da tia nas sseguintes letras:
• Na primeira letra do nome da tia;
• Na terceira;
• Na ultima.

Etapa 2 (convites) + ou – 6 aulas
• diferença de bilhete para convite;
• informações importantes para um convite;
 nome do destinatário;
 motivo do convite;
 local, data e horário do evento;
 quem convida.
• marcar uma festinha;(na sala) 1 aula para a festinha
• fazer convite, trocar entre os colegas; + ou – 2aulas
• atividades: + ou- 3 aulas
1- recorte de jornais ou revistas outros exemplos de textos variados.
Reúna seus textos com os colegas. Depois, dividam-se em grupos. O professor vai distribuir os textos que vocês recortaram. Observem atentamente esses textos e tentem dizer o que eles são (cartas, propagandas, noticias, manchetes ou títulos, anúncios etc). Por fim, o professor vai ajudar vocês a conferir a classificação que fizeram.
(Para os deveres eles deverão procurar os recortes de revistas e jornais para que possamos fazer esse trabalho)

Etapa 3 (verbete) + ou- 3 aulas
• verbalização sobre o que é um verbete;
• atividade

1. Que tal organizar uma galeria com as personagens famosas dos contos de fada?
2. O texto que vamos produzir parece-se com um verbete de dicionário. Seu propósito é apresentar a personagem para o leitor saber como ela é.
Veja um exemplo:
FADA:
É uma entidade feminina que tem poderes sobrenaturais. Normalmente, tem uma varinha de condão com poderes mágicos.

Para que a galeria fique bem rica, combine com os colegas quem vai escrever sobre qual personagem.
Se todos escreverem sobre a mesma personagem, nossa galeria vai ficar sem graça, não é?

Etapa 4 (carta)

DE OLHO EM COMO O TEXTO SE ORGANIZA + ou – 2 aulas

Se você organizar como uma carta se organiza, vai perceber elementos que ajudam a reconhecer textos como esse.
Uma carat, por exemplo, não começa com “era uma vez...” nem termina com “... e viveram felizes para sempre.”
Você sabe como podemos conhecer uma carta e quais são suas partes? Converse sobre isso com seus colegas.

São Paulo, 15 de maio de 2008.

Olá, Claudia
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A carta é uma forma de comunicação escrita.
Ela pode ser pessoal, quando é escrita para pessoas conhecidas, como um amigo ou um parente, ou comercial, quando é escrita para pessoas com quem temos relação profissional, de trabalho. Ou ainda quando é dirigida a repartições públicas, estabelecimentos comerciais para fazer valer nossos direitos de cidadãos ou consumidores.
O tamanho de uma carta pode variar, dependendo do assunto de que se deseja tratar.
Em geral, uma carta tem lugar e data, saudação, introdução corpo da carta, despedida e assinatura.

ATIVIDADE
1. leia a carta a seguir e comente-a com seus colegas. Depois, responda às perguntas.

Meu neto,
Espero que você continue bem. Eu ainda estou cansado e não passo muito bem com este calor.
Eu também gosto muito de você, mesmo quando fico zangado. Também mesmo. Gosto mesmo. Estou sentindo sua falta para me ajudar, mas estou muito satisfeito porque você esta indo ao colégio e escrevendo essas cartas tão direitinho. Fico muito orgulhoso do meu neto. Assim, assim daqui a uns tempos, eu nem vou precisar mais dos serviços do Seu Miguel. Você mesmo vai poder me ajudar numas cartas muito importantes que eu preciso escrever para o governo há muitos anos.
Atenciosamente,
Seu avô José

A. Para quem José escreveu essa carta?
B. É uma carta de que tipo: pessoal ou comercial?
C. Como a carta começa?
D. Quais assuntos são tratados na carta?
E. É possível saber em que situação o avô fica zangado? E o neto, será que sabe?
F. É possível saber como o menino ajudava o avô?
G. Quem é Seu Miguel?
H. Que palavra o avô usou para se despedir do neto no final da carta?

FIQUE SABENDO + ou – 1 aula

A carta é um dos mais antigos modos de comunicação escrita entre as pessoas.
O inicio da carta geralmente tem estes elementos:
• LOCAL – cidade de onde se escreve;
• DATA – dia, mês e ano em que se escreve;
• DESTINATÁRIO – nome da pessoa para quem se escreve.

O assunto da carta é variado. O remetente pode usá-la para mandar notícias, trocar idéias ou enviar receitas culinárias, poemas, fotos, etc.
O final de uma carta contém:
• Mensagem de despedida
• Remetente- assinatura de quem escreve

Etapa 5 (envio das cartas) + ou – 3 aulas
Vamos nessa etapa fazer um gancho com as aulas de história (bairro), que vai trabalhar os endereços deles para que cada um escreva uma carta para um amigo e a envie de verdade pelo correio para que receba em casa.
1. Agora que você já esta craque no assunto, que tal escrever uma carta para um amigo da sala? Primeiro, o professor sorteara o nome dos destinatários, organizando um correio secreto: os destinatários não podem saber de quem vão receber a carta.
2. Depois de saber quem é o destinatário, escolha um assunto e faça o rascunho da carta numa folha à parte. Preste atenção às características do texto.
3. De acordo com as orientações de seu professor, faça uma auto-avaliação do texto, verificando se:
• A carta cumpriu a função de comunicar o assunto escolhido;
• O local e a data que foi escrita, a saudação inicial e o nome do destinatário estão indicados;
• A mensagem e a linguagem utilizadas estão adequadas;
• A carta está assinada.
4. Modifique o rascunho no que for necessário, levando em conta sua autoavaliação.
5. Escolha um papel bem bonito e um envelope.
• Passe a carta a limpo. Dobre-a com cuidado;
• Escreva no envelope o nome do remetente e do destinatário;
• Coloque a carta dentro do envelope.

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá durante todo o desenvolvimento do projeto. Serão avaliados o desempenho, a participação e o interesse dos alunos na realização das atividades individuais, individuais e em grupo. Será levado em consideração também as correções das atividades feitas, como: os ditados, a produção textual entre outras que foram preparadas para essa seqüência.

BIBLIOGRAFIA

FARACO, Carlos. Língua portuguesa, 3º. Ano. São Paulo: Escala Educacional, 2008.

MIRANDA, Claudia. Aprendendo sempre: língua portuguesa: 3º. Ano – São Paulo- Ática, 2008.

MORAES, Elody Nunes. Língua Portuguesa, projeto conviver, 3º ano – 1ª. Ed –São Paulo: Moderna, 2008

SANCHEZ, Marisa Martins. Projeto Buriti, português, 3º. Ano – São Paulo – Moderna 2007

quarta-feira, setembro 16, 2009

Sequência didática: Cantigas de Roda por Jussara Quadros e Denise Espíndola




JUSTIFICATIVA

Toda a criança gosta de brincadeira de roda. Essas cantigas pertencem à tradição oral, são passadas de geração a geração. O bom de trabalhar com elas na alfabetização é que as canções são facilmente memorizáveis. Assim, a criança participa de situações de leitura e escrita mais facilmente. Afinal, ela já sabe o que está escrito e pode prestar mais atenção à forma como se escreve. É possível que alguém ainda não plenamente alfabetizado, mas domine palavras, inícios de p
alavras e repetições, consiga “ler” a letra, acompanhando os versos com o dedo.
Ensinar às crianças a ler e escrever e se expressar de maneira competente na língua portuguesa.
Esse projeto visa proporcionar um gênero que permita às crianças sentido à leitura e escrita.
Ao estabelecer relações entre o escrito e o oral, os alunos avançam nas habilidades de leitura, escrita e interpretação do próprio texto.


PROBLEMATIZAÇÃO


Muitas vezes nos deparamos nas salas de aula com alguns alunos que não lêem e nem escrevem, outros conhecem as letras, mas não montam palavras nem frases em função das hipóteses que ainda estão desenvolvendo. Como problematização da sequência didática buscamos ajudar os alunos a estabelecerem relações entre o escrito e o oral para que avancem nas habilidades de leitura e escrita.

TEMPO ESTIMADO: 2 SEMANAS

MATERIAL NECESSÁRIO: Papel ofício,Cartolina,Câmera fotográfica,CDs,Som,lápis de cor.


DESENVOLVIMENTO


Seleção de um gênero textual ( cantiga de roda)

Trazer para sala um CD com algumas cantigas e estimular o aluno a cantar. Leve-os até o pátio ou na própria sala, brincar e representar as cantigas selecionadas.Pesquisa sobre o gênero textual selecionado (em casa com os pais e avós).

Pedir que registrem as cantigas pesquisadas no caderno.

Destacar as cantigas trazidas pelas crianças.

Retomar, com as crianças, as cantigas apresentadas pelos pais para que o aluno cada aluno fale da sua e até ensine-a (caso saiba cantá-la);

Valorização da escrita:

Colar todos os cartazes trazidos pelos alunos num cartaz, chamando atenção para a importância da escrita na preservação das cantigas.

Selecionar, com ajuda dos alunos, uma cantiga para trabalhar.


Paredes que educam: Fixar um cartaz na altura dos olhos das crianças com a cantiga. Onde está a Margarida?


Onde está a Margarida?

Olê, olê, olá!

Onde está a Margarida?

Olê, seus cavalheiros !

(Todos da roda cantam:)

Ela está em seu castelo

Olê, olê, olá!Ela está em seu castelo

Olê, seus cavalheiros! (A menina do lado de fora canta:)

Desejava falar com ela

Olê, olê, olá!

Desejava falar com ela

Olê, seus cavalheiros

(Todos da roda:)

Mas o muro é muito alto

Olê, olê, olá!

Mas o muro é muito alto

Olê, seus cavalheiros !

(A menina de fora tira alguém da roda e canta:)

Tirando uma pedra

Olê, olê, olá!

Tirando uma pedra

Olê, seus cavalheiros

(Todos da roda:)

Uma pedra não faz falta

Olê, olê, olá!

Uma pedra não faz falta

Olê, seus cavalheiros !

Tirando duas pedras

Olê, olê, olá!

(A menina de fora vai tirando um por um da roda e, a cada "pedra" retirada, as crianças da roda cantam: "...duas pedras não faz falta, três pedras...", até sair a última. Quando ficar só a Margarida, todos cantam:) Apareceu a Margarida
Olê, olê, olá!
Apareceu a Margarida

Olê, seus cavalheiros!


PROCEDIMENTOS

Seguindo a canção:

Cada dupla de alunos divide um caderno de leitura e acompanha a canção com o dedo. Quando a música pára, a professora passa em cada carteira para verificar quem está no lugar certo. Dá para trabalhar a correspondência entre o oral e o escrito até com crianças não alfabetizadas.

Ditado para a professora

A turma dita uma canção que a professora escreve no quadro-negro. Essa atividade serve para todos observarem a organização formal do texto e favorece a memorização da letra da música que será trabalhada depois. Os alunos poderão estabilizar a escrita de algumas palavras bem como repetições, título e grafia.

Compreensão da fundamentação e dos espaços em branco e da pontuação:
Ao transcrever o texto no quadro, além da leitura pausada e (articulada) das palavras , chame a atenção dos espaços em branco para a separação de cada palavra registrada e da função dos sinais de pontuação.
Reconhecer unidades fonológicas com sílabas, rimas, terminações de palavras...
Uma vez transcrita a cantiga no quadro (é importante que cada aluno tenha uma cópia também), desenvolva atividades de leitura e decodificação do texto, de partes do texto (frases), de palavras, de identificação de sílabas, de letras e fonemas.

Através das cantigas de roda, muito requisitadas nas horas das brincadeiras.
Trabalhar com as letras das cantigas.

Confeccionar um livrinho com as cantigas de rodas que os educandos irão trazer de casa.


AVALIAÇÃO CONTÍNUA


Como em todo projeto, a avaliação deve ser feita de forma contínua, não apenas no final das atividades. Cabe ao professor, no caso específico desse trabalho, levar em conta que a aprendizagem se dá em três vertentes distintas: as atividades relacionadas ao conteúdo proposto (pesquisa sobre cantigas de roda, transcrição das letras, elaboração conjunta do livreto e participação na apresentação das músicas), as ligadas á alfabetização (leitura acompanhada das músicas trabalhadas, confecção de cartazes, montagem de textos lacunados ou com letras, palavras ou frases móveis) e, finalmente, as que se relacionam às tarefas permanentes do alfabetizador, como leitura.

Embora, neste trabalho, a música seja usada muito mais como um veículo para acelerar a alfabetização e garantir seu sucesso, não se pode deixar de lado o prazer de cantar. É importante destacar esse ponto porque é comum ele ser desprezado – muitos professores, preocupados em enaltecer o valor da música para a nossa história e cultura, se esquecem da alegria que a canção em si proporciona as crianças.

Relato da seção "Avançando na Prática" sobre Lendas e Histórias -TP6 - GESTAR II por Cristiane Rodrigues

A sequência didática aplicada aos alunos sobre histórias e lendas da cidade Palhoça ou do estado de Santa Catarina, teve algumas modificações. Inicialmente, o trabalho seria realizado apenas com alunos da EJA, mas logo após também foi aplicado ao ensino regular da escola Morretes II, com alunos da 7° série, obviamente os resultados forma diferentes.
Primeiramente, a aplicação foi com alunos da EJA e não teve um resultado tão satisfatório como o esperado, pois os alunos mostraram certo desinteresse em trabalhar a escrita desta forma, tendo em vista que estão acostumados a receber temas “prontos” para uma possível produção textual. Então, como as aulas estavam se prolongando demais não fizemos a exposição em cartazes na escola até mesmo porque os mesmos não demonstraram vontade de fazê-lo. Apesar disso, saíram produções bastante interessantes, pois algumas ficaram bastante sintetizadas, o que demonstra que uma parte dos objetivos foi alcançada.
Posteriormente, a mesma sequência foi aplicada aos alunos do ensino regular com resultado totalmente diferente.
Os alunos produziram, elaboraram cartazes e apresentaram, para os colegas, histórias da região da Pinheira. O mais surpreendente foi que alunos ditos como “bagunceiros” e que não costumavam fazer nenhum tipo de trabalho participaram ativamente do processo de produção textual.

Relato da seção "Avançando na Prática" sobre Literatura para adolescentes TP6 - GESTAR II por Alexandra Espíndola

Essa sequência didática foi aberta com a discussão sobre o que os alunos gostam e o que não gostam de ler. Relataram somente o que gostam de ler. Lemos os textos propostos na sequência didática, levantamos vários debates sobre o mundo dos adolescentes, fizemos os exercícios. Depois disso, os alunos produziram uma memória literária. Nesta atividade, lembraram de detalhes de textos que mais gostaram de ler. Como o repertório deles é ainda pequeno, limitaram-se a expor somente os textos que leram este ano e alguns poucos das séries iniciais. Mesmo sendo um número pequeno de textos, na socialização das memórias, muitos alunos leram os mesmos textos e ajudaram a contar os pormenores das histórias e deram suas opiniões. Por fim, criaram uma narrativa em 3ª pessoa, falando sobre um personagem adolescente que não gostava de ler, mas que, em algum momento e em decorrência de um acontecimento, passou a se interessar pela leitura. Eles ainda apontaram como foi a vida adulta desse personagem com a gama de conhecimento que adquiriu com a leitura.

Essas atividades serviram para trabalhar a interpretação e a produção textual, bem como informaram-me quais assuntos os alunos preferem ler. A partir dessas informações, procurarei levar para eles textos que despertam seu interesse.

terça-feira, setembro 15, 2009

Relatório do décimo sexto encontro – GESTAR II – TP6 - Língua Portuguesa por Jair Pereira



Aconteceu, no último dia 11/09, o décimo sexto encontro do Programa de Formação Continuada GESTAR II, na disciplina de Língua Portuguesa. Participaram 07 cursistas. Alguns não estavam presentes devido a atividades da EJA no mesmo período.


Inicialmente retomamos a discussão acerca do TP6, mais especificamente, da unidade 24 que trata da Literatura para adolescentes. Discutimos algumas questões importantes quanto ao trabalho com a leitura que a escola realiza atualmente. Muitos cursistas relataram que os alunos não gostam de ler as obras consagradas da literatura clássica, que preferem leituras mais atuais e menos conservadoras. Percebe-se uma preocupação grande quanto à falta de leitura em nossas escolas, por parte dos cursistas. Ressaltaram, inclusive, a falta leitura na vida do professor. São poucos os que leem. Uma série de fatores foi apontada como responsável pelo distanciamento entre escola e leitura. Uma das principais justificativas é a falta um acervo que contemple as ambições de nossos alunos.

Os cursistas têm consciência da necessidade de trabalhar formas mais consistentes e metodologias que ampliem o mundo de leitura de nossos alunos. Alguns temas foram muito debatidos como: O que o aluno gosta de ler? O que fazer para despertar no aluno o gosto pela leitura? Que meteriais podem facilitar o trabalho de leitura em sala de aula?

Algumas sugestões referentes ao trabalho com a leitura foram dadas pelos cursistas que tornou a discussão ainda mais relevante. Também a apresentação dos relatórios do Avançando na Prática foi o momento rico, pois os trabalhos desenvolvidos demonstram o comprometimento do cursista em relação aos objetivos do GESTAR II.

Ainda, nesse encontro, retomamos o estudo acerca do projeto a ser desenvolvido pelos cursistas nessa segunda etapa de formação. Conforme combinado no encontro anterior, cada cursista apresentou suas ideias a respeito do desenvolvimento do Projeto. A sugestão anterior de utilizar o filme Narradores de Javé como material-fonte foi aceita pelo grupo. Combinamos que durante a próxima semana estudaremos questões relacionadas ao filme, para que possamos montar o projeto já no próximo encontro. Sugeri que os conteúdos estudados nos outros TPs sejam resgatados para fundamentar melhor o projeto.

segunda-feira, setembro 14, 2009

Relatório da seção "Avançando na Prática" do TP6 - GESTAR II - por Anderson Goulart

A comunicação é algo que nos move dentro de uma sociedade. Assim, todo indivíduo necessita fazer uso da sua língua materna para que haja dialógo com as demais pessoas. Foi desse modo, que iniciei a discussão com a 5ª série da EJA. Num primeiro momento, discutimos o conceito de língua como um sistema de signos. Um sistema pensado como a identidade de um país, com suas respectivas regras e exceções, e utilizado de diferentes formas pelas diferentes esferas sociais. O uso do código é, portanto, a linguagem que se manifesta de acordo com fatores sociais, históricos, econômicos e políticos dentro de uma cultura.
Partindo dessas discussões, analisamos duas tirinhas de histórias em quadrinhos. Tanto na primeira, quanto na segunda, discutimos as condições de produção específicas de cada texto. Personagens, temas, humor, diálogo entre os textos verbais e não verbais. A ideia foi a de propiciar um momento de reflexão acerca do gênero “história em quadrinhos” e da infuência da imagem sobre as falas dos personagens, no que se refere à construção de sentidos. Apesar das dificuldades, como a que apresentaram em perceber a ironia em ambos os textos, os alunos participaram das discussões e arriscaram suas leituras enquanto estimulados.

Relatório da seção "Avançando na Prática" do TP6 - GESTAR II - por Anderson Goulart

A leitura ainda é algo distante do universo de muitos dos nossos alunos. “Não tenho saco”, “é um verdadeiro tédio”, são algumas das expressões que nós, professores, ouvimos de nossos alunos no decorrer do ano. Uma de nossas grandes responsabilidades, dentre as tantas que possuímos no meio escolar, se encontra no momento em que vamos selecionar os textos para esses sujeitos, textos que só são “lidos”, compreendidos, quando situados nos contextos reais dos indivíduos, quando partem da realidade cultural prevalecente no dia-a-dia dos alunos.
Pela dificuldade que apresentam em construir argumentos para sustentar suas ideias, trabalhei com o texto publicitário, gênero de grande circulação nos meios populares. O texto apresentava com destaque a seguinte frase “Nada de futuro, eu quero ver o meu presente”, propaganda veiculada pela aero shopping e que gerou grandes discussões no grupo.
A reflexão partiu da ambigüidade apresentada pelo termo “presente” no enunciado já apresentado. Os alunos relacionaram o sentido expresso pela palavra com a imagem de uma menina, caracterizada de cartomante pela roupa que vestia, pela posição das mãos e baralho que aparecia mais ao lado. A discussão foi bastante produtiva e obteve contribuições e leituras diversas.
Estimulei a leitura de cada detalhe do texto, como o objetivo da aero shopping ao apresentar tal anúncio aos clientes. Discutimos, nesse momento, o outro sentido da palavra presente, ligado ao grande objetivo da propaganda, o de convencer o público a consumir. Um deles me perguntou
“Qual então foi a intenção da aero shopping em colocar a menina vestida de cartomante?” O debate continuou após essa colocação. Muitos apontaram para o fato de que a publicidade encontra no texto visual os argumentos para aguçar a curiosidade do leitor. A aula foi um momento de grandes trocas e oportunidade para mediar a interação entre as leituras dos alunos.

Geografia - Observações sobre as visitas nas escolas

<E.B. Professora Antonieta Silveira de Souza

Professora Michelli Goulart Rodrigues

Série: 2
Carater interdisciplinar

Á partir da história do "Rato do Campo e o Rato da Cidade" a professora montou sua sequência didática com o tema Campo e Cidade.
Na primeira fase a história é contada para os alunos que em seguida realizam sua interpretação por meio de alumas questões passadas pela professora no quadro.
Na segunda fase fez-se um círculo com os alunos onde foram discutidas as características e diferenças da vida no campo e na cidade.Em seguida estes foram divididos em equipes para colocar em cartazes o que foi discutido, fazendo também a representação por meio de desenhos.
A sequência ainda está no início, assim que for enviada será postada no Blog.
Devido há um problema na resolução da máquina as fotos serão postadas posteriormente.


Professora Zeneide Noemia Wagner Boeing

Ano 1
Carater interdisciplinar

Á partir da história do "Rato do Campo e o Rato da Cidade" a professora montou sua sequência didática com o tema Campo e Cidade.
Num primeiro momento a história é contada para os alunos. Após a discussão sobre a história com a orientação da professora os alunos realizaram uma série de atividades envovlvendo as disciplinas de Geografia, Língua Portuguesa, Ciências, Matemática e Ensino Religioso.

Assim que sua sequência for enviada será postada no Blog.

Parabéns as professoras Michelli e Zeneide pelo sequência desenvolvida.

Devido há um problema na resolução da máquina as fotos serão postadas posteriormente.



Professoras Janaina Rúbia Pacheco de Braga e Elisângela Goulart Rodrigues Cristiano

Série 3 e 4
Carater interdisciplinar

As professoras estão desenvolvendo uma sequência didática sobre o Rio Cubatão.
Esta conta com várias atividades e discussões em sala e em saída de campo a cerca dos problemas que envolvem o Rio Cubatão.

Quando a sequência for enviada para a professora formadora será postada no Blog.

Parabéns as professoras Janaina e Elisângela pela em desenvolvimento.

Devido há um problema na resolução da máquina as fotos serão postadas posteriormente.


E.B. Professor Neri Brasiliano Martins

Professora Giseli Cristiane Martins

Série 4
Carater interdisciplinar

A professora está desenvolvendo uma sequência didática sobre a vegetação de Santa Catarina com ênfase para o município de Palhoça.
A sequência tem início com uma aula expositiva com o auxíio de material audiovisual sobre o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, que demonstra a importância deste para o Estado e para os municípios do entorno. Fauna e flora também são apresentadas pelo vídeo. Após assitirem ao vídeo os alunos iniciaram uma pesquisa sobre os tipos de vegetaçao do Estado. Este material será a base para que os alunos, com a orientção da professora possam produzir um mapa da vegetação de Santa Catarina.

Quando a sequência for enviada para a professora formadora será postada no Blog.

Parabéns a Professora Giseli pela iniciativa e pela sequência produzida.

Devido há um problema na resolução da máquina as fotos serão postadas posteriormente.


Professora Luciana da Rosa Ferreira Silva

Sequência didática: Quebra-cabeça das Placas Tectônicas

Objetivo: explicar aos alunos como se formaram os continentes da Terra.

Conteúdos:

deriva continental
tectonismo
vulcanismo

Ano : 5 série

Tempo estimado : 6 aulas

Material necessário : livro didático, lápis de cor, cola, tesoura, cartolina, folhas A3 com o mapa das placas tectônicas.

Desenvolvimento

Primeiro passo: perguntar aos alunos se eles sabem como se formaram os continentes, anotar as hipóteses e comentá-las. Pedir que leiam o texto que trata sobre deriva continental, teoria das placas tectônicas e vulcanismo no livro didático, tirar dúvidas, comentar casos de terremotos que aconteceu a pouco tempo, sua origem e consequência para a sociedade.

Segundo passo: com o conhecimento adquirido na aula anterior construir um quebra-cabeça com as placas tectônicas da Terra, para isso é preciso tirar xérox em folha A3 de um planisfério que tenha as placas tectônicas, importante agrupar às menores de forma que forme dez grandes placas, para ficar mais fácil na hora de cortar as peças para o quebra-cabeça. Feito pedir que os alunos colem a folha em uma cartolina, após pinte de cor marrom o que for continente e azul o que for mar, se quiser destacar o território brasileiro com uma cor diferente, após recortar os traços que dividem às placas tectônicas e pronto está pronto o quebra-cabeça.

Terceiro passo: após construindo o quebra-cabeça, cada aluno irá descobrir os nomes de cada placa, com o auxílio do professor o aluno deve relacionar o nome da placa ao território que ela se encontra, levar atlas para auxiliar nessa fase, após comparar com um mapa que tenha os nomes convencionados para acertá-los.

Avaliação: verificar se os aluno conseguiram compreender como se formou os continentes, por que os continentes continuam se movimentando, por que existe lugares nos continentes que ocorre terremoto e tem vulcões e em outros não, com o Brasil por exemplo.

Obs: já realizei esse trabalho com alunos de sétima série, só que foi em tamanho maior, por isso era em equipe, usamos papelão e tinta para colorir o mapa.

Não foi possível postar a foto do mapa produzido pelos alunos.


G.E. Terezinha Maria Espíndola Martins

Professoras Deyse Alexandre Pedroso e Adriana D. de Prá Steinbach

Ano 1

Assunto Primavera

Sequência Didática

Justificativa

É muito importante que nossos alunos conheçam diversos tipos de plantas, suas necessidades, sua importância em nossa vida.
Plantar e cuidar de uma planta é tão necessário quanto cuidar de uma pessoa.
É preciso que os alunos, aos quais estamos desvendando o mundo, estejam conscientes da importância e das necessidades das plantas.
As árvores constituem um assunto de agrado das crianças. Em muitas residências, nas ruas, nas escolas, em seu redor existem árvores. Na entrada da Primavera, elas e o clima se modificam e atraem a atenção dos pequenos.

Duração 7 Dias

Objetivos

Conscientizar a criança sobre a importância da árvore no contexto do nosso bairro;
Despertar o interesse para conservação da natureza;
Adquirir conhecimentos sobre a vida das plantas e sua relação com a vida animal;
Apreciar a natureza que nos rodeia;
Identificar os vários tamanhos que podem ter as árvores;
Reconhecer a importância do clima para a natureza;
Trabalhar com as estações do ano;
Conhecer as condições ideais para o cultivo de uma planta.

Conteúdos

Atividades orais e escritas.
Plantio de diferentes sementes de flores, trabalhando os meses ideais para o cultivo.
Floreira com sucata.
Jogos quebra-cabeça (sucata).
Músicas e danças.
Painéis com dobradura.
Jogo da velha com tampinhas.

Materiais Utilizados

Garrafa pet
Tampinhas
Papéis
Caixa de leite
Meia calça
Serragem
Alpiste
Sementes de flores.


1ª Etapa

Trabalhar com a música do CD da Eliana.

PRIMAVERA - ELIANA

Respiramos Alegria - é a primavera
É a primavera, é a primavera
As flores se abrem perfumando o ar
Tudo que é bonito sai prá se mostrar
Cada novo dia é uma festa pra viver
Uma poesia que o sol faz renascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda a natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
OHH
Todas as pessoas na cidade respirando primavera
(Nanana)
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera (nanana)
Um sorriso mostra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Uma borboleta vem anunciar
Que a estação das cores veio pra ficar
É como se o sonho despertasse pra viver
Uma poesia que o sol faz renascer
Uma aquarela em todo lugar
Toda natureza quer se namorar
É como se o mundo se enfeitasse de azul
Ou de um arco-íris que ligasse o norte ao sul
Todas as pessoas na cidade respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Um sorriso mostra como é fácil ser feliz
Um show de alegria, todo mundo pede bis
(Sim) É a estação dos namorados
Tudo é lindo quando é primavera
Todas as pessoas nas cidades respirando primavera
Tudo que tem vida pelas matas respirando primavera
Eu sei que tudo nessa hora pode acontecer
Só falta agora a primavera me trazer você

Neste primeiro momento faremos uma aula dialogada:

O que muda com a chegada da primavera?
Como fica o clima?
E as pessoas mudam? Por que? Como?
Depois da conversa, vamos interpretar a música “Primavera” com um lindo desenho. (Fazer um mural)

2ª Etapa

Trabalhando com o poema:

LINDA PRIMAVERA

Linda Primavera
De muitas e lindas flores
Borboletas multicores
Voando de flor em flor.

A passarada alegre
Gorjeia, gorjeia em coro
Saudando a natureza
Ó quanta, e quanta beleza.

Flores muitas flores
Deixou o Criador
As crianças bem felizes.
Agradecem ao Senhor.

Miquelina Soares Rodrigues

Pesquisando

Trabalhar com o vocabulário do poema.
Vamos recortar e colar gravuras dos elementos da natureza que aparecem no poema.

Foi muito prazerozo participar desta sequência, colaborar diretamente com as crianças durante a execussão das atividades foi ótimo.


Parabéns as professoras Deyse e Adriana pela iniciativa e pela sequência desenvolvida.

Devido há um problema na configuração da máquina não foi possível postar as fotos.

Segue abaixo a sequência didática das professoras.


sexta-feira, setembro 11, 2009

Sequência didática por Valdete Rita

GRUPO ESCOLAR GUILHERME WIETHORN FILHO

TÍTULO: Produção textual

OBJETIVO GERAL: Desenvolver a produção textual, bem como, fomentar a prática de leitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

* Promover o gosto pela leitura e a criatividade;
* Praticar a escrita;
* Ampliar o vocabulário;

CONTEÚDO:

1º passo
Você certamente conhece a história da Chapeuzinho Vermelho, não é mesmo? Use sua criatividade e faça uma história da Chapeuzinho Vermelho (em rascunho), mas na sua história a Chapeuzinho é uma menina muito travessa e a vovó é uma velhinha radical.

2º passo
Antes de passar a história a limpo no seu caderno, veja alguns detalhes importante para que sua história fique bem clara.

· Informou onde se passa a história?

· Contou a história com detalhes?

· Criou um início, meio e fim?

· Usou os sinais de pontuação adequados?

Verifique se sua história está de acordo com os itens acima. Depois passe para seu caderno.

3º passo
Formar um círculo e os alunos irão trocar seus cadernos entre si e ler a história do amigo para a classe.

Elaborar uma capa para a montagem de um livro.

4º passo
Pedir para que aos alunos dividem a história em partes. Escrever cada parte da história em uma folha e fazer a ilustração.

5º passo
Organizar as partes e montar o livro.

6º passo
Fazer a exposição do trabalho para os demais alunos da escola.

PÚBLICO ALVO: 4ª série

TEMPO ESTIMADO: Uma semana

RECURSOS: Folhas com pauta, cartolina, folhas A4, lápis de cor.

AVALIAÇÃO: Para avaliar a aprendizagem dos alunos, será levada em conta a produção textual, a compreensão do texto produzido, bem como, a criatividade ao longo da sequência didática.

Relato da seção "Avançando na Prática" sobre gírias do TP6 - GESTAR II por Joice Porto

A sequência didática sobre gírias foi desenvolvida por uma turma de 6ª série, do ensino fundamental, do período matutino, da Escola Básica Municipal Nossa Senhora de Fátima, e levou cerca de oito aulas para ser totalmente abordada.


Iniciei, a abordagem do assunto sobre gírias, com uma conversa com os alunos. Nesta primeira etapa, sob minha mediação, os alunos participaram bastante e conseguiram entender a noção de gírias e a diferença em relação ao dialeto. Mas durante a etapa da produção, revisão e edição das perguntas e respostas, feita em grupo, observei que alguns dos alunos não levaram muito a sério, e brincaram bastante. Exemplo disto, foi o que aconteceu no dia da produção dos cartazes: três grupos não levaram cartolina (solicitada na aula anterior), e por este motivo, dei outra atividade e pedi para que eles fizessem os cartazes em casa. Mesmo assim, um dos grupos não trouxe o cartaz e não fez a apresentação.


Após a apresentação dos cartazes, comecei a listar, no quadro, as gírias conhecidas e utilizadas pelos alunos. Do lado de cada uma das gírias, anotei o (s) significado (s), construídos coletivamente, depois que eles indicavam ou exemplificavam quais eram as situações de comunicação em que o uso de cada gíria estaria adequada. Nesta etapa, novamente, houve uma participação significativa, pois todos, sem exceção, participaram. Alguns alunos, inclusive, já haviam listado várias gírias em seus cadernos. Outros pesquisaram e trouxeram diversos exemplos que encontraram na internet.


Depois de listar várias gírias, passei no quadro as duas sugestões de produção textual (última etapa da sequência didática), expliquei que eles deveriam escolher uma das duas e produzirem a narrativa no caderno.


Antes de entregar o texto final, sugeri aos alunos, que em dupla, fizessem a revisão e edição dos textos. Nesta atividade, os alunos trocaram os textos entre si, e um leu o texto do outro. Após a leitura, eles deveriam identificar os problemas e “erros” no texto e dar sugestões de melhorias (para auxiliá-los passei, no quadro, alguns critérios de avaliação). Mesmo com esses critérios, a maioria teve dificuldades de apontar os “erros” e fazer sugestões de melhorias do texto do colega. Por este motivo, muitos alunos vieram até a minha mesa para que eu os ajudassem na revisão.


Apesar das dificuldades, de uma forma geral, os objetivos estabelecidos na sequência didática, foram alcançados, e se as etapas de revisão e edição se tornarem frequentes, com certeza, toda vez que tiverem que produzir um texto, os alunos criarão e terão o hábito de ler e revisar seu próprio texto, sem que isto seja uma cobrança ou exigência do professor.

Relatório de visita à Escola Reunida Aririú da Formiga por Jair Pereira





Acompanhamos a aplicação de parte das atividades contidas na sequência didática das professoras da Escola Reunida Aririú da Formiga, nos períodos matutino e vespertino,no último dia 08/09. A metodologia desenvolvida reúne uma variedade de atividades distribuídas por todas as séries, incluindo muito material de apoio e aulas na sala de informática.

No primeiro ano (matutino), a professora Eliana, em parceria com a professora Elizandra, escolheu como tema para a sequência didática o gênero textual: Fábula. Algumas atividades utilizadas pela professora: apresentação da música intitulada Borboletinha; apresentação de filme sobre a metamorfose da borboleta; produção de texto coletivo; dramatização;

Já, a professora Jaqueline selecionou como tema, o folclore brasileiro. Na verdade a sequência didática produzida pela professora está organizada de forma interdisciplinar, na qual disciplinas como História, Língua Portuguesa e Geografia dialogam todo o tempo. Alguns temas foram muitos discutidos em sala de aula, como: lendas; meio rural e urbano; cultura; preconceito. Além da discussão, os alunos também realizaram atividades escritas: textos, acróstico, sempre com a mediação da professora.

Percebe-se uma relação de parceria entre a equipe administrativa e o corpo docente da escola e isto está refletindo diretamente no processo de ensino-aprendizagem em sala de aula. Os alunos estão motivados e encontam apoio para aprender.

Parabéns a todos!

quarta-feira, setembro 09, 2009

Matemática – Sequência didática para o 1º ano do ensino fundamental por Luciana Klöppel Vieira e Deisi Schmitt

Justificativa
Desenvolver a proposta de trabalho envolvendo a idéia de adição dentro de uma seqüência didática que apresentará resultados significativos ao corpo discente, pois todas as atividades planejadas estão interligadas e abrem caminhos para a interdisciplinaridade.
O conteúdo proposto referente a idéia de adição tem a pretensão de fazer que os alunos adquirem informações da ciência matemática que envolvam seus cotidianos e que sejam capazes de transformar essas informações em conhecimento.
No entanto para que isso ocorra com qualidade e sentido, faz-se necessário o educador valorizar e questionar o conhecimento prévio que o aluno possui, transformando-o em conhecimento científico.
Portanto, ao desenvolver o conteúdo referente a idéia de adição é fundamental que ele seja trabalhado primeiramente através da ludicidade, para que em seguida possa buscar estratégias metodológicas, onde os alunos adquiram conhecimentos necessários para solucionar situações problemas com o objetivo de fazer com que os educandos possam resolver questões, analisem as situações, usem tentativas e erros na busca de soluções.
Os professores precisam estar conscientes de que os discentes iniciantes na vida escolar consumirão a maior parte de suas vidas resolvendo os problemas do século XXI.

Titulo: Idéia de adição

Objetivo geral: Compreender e solucionar situações problemas que envolvam a idéia de adição no seu cotidiano, ou seja, no meio em que esta inserida.

Objetivos específicos
· Resolver situações problemas de adição;
· Compreender a idéia de adição;
· Distinguir o sinal que corresponde a adição;
· Criar situações problemas de adição condizente com sua realidade;
· Desenvolver a leitura e a escrita;
· Desenvolver o raciocínio lógico da matemática;
· Identificar a mão direita e a mão esquerda (lateralidade);
· Adquirir prazer e habito de leitura através de testos musicais;
· Organizar os elementos dos conjuntos e sequentemente formar agrupamentos.
Conteúdos a serem trabalhados
: Adição; Situações problema; Operação de adição; Formular situações problemas coletivamente.

Público alvo: 1º ano séries iniciais do ensino fundamental

Tempo estimado para aplicação: uma semana letiva

Materiais a serem utilizados: Painel de números, dados, boliche, palitos, tampas de garrafas, quadro de giz, folhas de papel ofício e apostila (SEU).
Estratégia


1º Passo – Analisar o conhecimento prévio dos alunos.

Roda de conversa
Questionar os alunos sobre o tema que irá ser abordado (idéia de adição), perguntar se alguém já ouviu falar sobre o significado de adicionar.
Na sequência pedir para que cada um dos alunos faça a contagem de seus dedos de mão direita e em seguida da outra mão.
Posteriormente pedir para que juntem as duas mãos e façam à contagem e informem o resultado. Partindo das respostas obtidas dos alunos, aponta-se que este resultado final da contagem através da junção das mãos, significa adição.

2º Passo

Desenvolver o painel das mãos exposto na sala de aula, e fazer a contagem individual de cada dedo, de um a dez, das respectivas mãos.
Criar várias situações problemas com os dedos envolvendo a adição. Exemplo: 02 dedos + 05 dedos, ...

3º Passo – brincando com dados

Brincar com dados envolvendo números, em duplas, cada aluno jogará o dado e falará o número em que o dado parou, após a jogada de cada aluno, terão que adicionar as duas jogadas e dar o resultado final.
Cada dupla terá que fazer seu registro para mostrar ao grande grupo.

4º Passo – brincando com boliche

Consiste em levar os alunos no pátio da escola para jogar boliche, mas antes serão fornecidas as regras do jogo. Cada garrafa de boliche terá um valor correspondente, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 5, 7, 8 e 9.
O aluno irá jogar a bola, as garrafas que ele derrubar será feita a somatória, esta soma poderá ser feita com palitos, tampas de garrafas,...
O aluno que fazer maior pontuação, ao final de sua jogada será considerado o vencedor.

5º Passo

Após todas estas brincadeiras, retorna-se para a sala de aula, propõe-se aos alunos a criação de situações problemas envolvendo a adição.
Todos os problemas serão registrados no quadro onde o educador é o escriba. Após os registros, os alunos copiarão em seus cadernos, para que possam solucioná-los mediante desenhos.

6º Passo

Resolver algumas situações problema, criadas pelo professor, envolvendo a ideia de adição.
Situações Problema:
Represente as idéias dos problemas com desenhos.
1 – Júlio foi jogar boliche. Na primeira jogada derrubou 4 garrafas. Na segunda jogada, derrubou 5 garrafas. Quantas garrafas foram derrubadas por Júlio?

2 – Brenda e Ana gostaram da brincadeira de boliche e começaram participar. Brenda jogou a bola e caíram 5 garrafas. Ana jogou e derrubou 3 garrafas. Quantas garrafas foram derrubadas por Brenda e Ana?

3 – Ian, que também gosta de boliche, ao jogar a bola, ela passou distante das garrafas. Como você representaria essa situação?

7º Passo
Apresentar o sinal da operação de adição “+”.

8º Passo
Trabalhar com atividades envolvendo adição proposta pelo Sistema UNIBRASIL.
Exemplos em anexo.

Avaliação

O processo de avaliação dentro da sala de aula de ser analisado e observado de forma criteriosa, pois nessa proposta metodológica trabalha-se com a individualidade de cada um dos alunos, onde cada qual apresenta um diferencial no aprender.
Nesse sentido o método avaliativo precisa ser visto do ângulo macro e micro do processo de aprendizado, ou seja, faz-se necessário considerar desde o desenvolvimento das capacidades individuais de cada aluno com relação a absorção de conceitos, procedimentos e atitudes.
Os educadores precisam entender que a avaliação não pode ser considerada como momento final de ensino, mas que deve inicia-se quando os alunos demonstram seus conhecimentos prévios, que continua a se evidenciar durante todo transcurso da vida escolar.
Assim se pode dizer que a avaliação se constitui a partir do resultado, tanto do acompanhamento continuo e sistemático pelo professor, como de momentos específicos de formalizações. Dessa forma levará a compreensão se as metas de formação de cada etapa tiveram os seus objetivos alcançados.

Referências bibliográficas

GABARDO, Carmem Lucia et al. Coleção Caminhos – Curitiba: Editora Base, 2007.
MENEGHELLO, Marinez & Passos Ângela. De Olho no Futuro – Matemática, 1º ano. São Paulo 2008.
MILANI, Estela et al. Projeto Conviver. Matemática 1º ano. São Paulo 2008.


ANEXO: http://www.megaupload.com/?d=UIWZZ9HU

(Após clicar no link acima, para acessar o documento, preencha o "Digite isso aqui", clique no "Baixar arquivo" e, por último, clique em "Download comum")

sexta-feira, setembro 04, 2009

Relatório de visita à Escola Neri Brasiliano Martins por Jair Pereira






Observamos a aplicação de parte das atividades contidas na sequência didática das professoras Samara e Josi Ivana, no período vespertino, no último dia 02/09, na escola Neri Brasiliano Martins. O assunto abordado na sequência didática são as aves e o lugar onde vivem. Na verdade temos aí uma proposta de trabalho interdisciplinar, já que as professoras se utilizam de um conteúdo previsto na disciplina de ciências, para abordar questões de alfabetização: leitura e escrita.

A professora iniciou a aula propondo uma discussão com os alunos, todos sentados no chão e em círculo, sobre o habitat das aves. Foram apresentadas gravuras e fichas de cartolina para que os alunos lessem os nomes de animais, mas sempre com a intervenção das professoras. Além dos nomes, outros termos relacionados à vida dos animais também foram abordados. Depois de lidas, as palavras eram registradas no quadro pela professora Samara, para que os alunos copiassem no caderno.

Ainda vale ressaltar que a prática adotada pelas professoras favorece a aprendizagem dos alunos, uma vez que há uma troca constante. Todos participam indepentente das dificuldades que possuem para ler ou escrever.

Parabéns às professoras pelo trabalho desenvolvido. A educação em Palhoça precisa de inciativa como esta.

Caso você queira conhecer melhor o trabalho, entre em contato com as professoras.
Telefone da escola: 3342-6011

Relatório de visita à Escola Evanda Sueli Juttel por Jair Pereira







Disciplinas: Língua Portuguesa e Matemática


Observamos a aplicação de parte das atividades contidas na sequência didática das professoras da Escola Evanda Sueli nos períodos matutino e vespertino no último dia 03/09. A prática pedagógica desenvolvida contempla uma gama de ações distribuídas por todas as séries, incluindo muito material de apoio e uma diversidade de gêneros textuais que se articulam aos conteúdos.


No primeiro ano (matutino), a professora Jussara, em parceria com a professora Denise, escolheu como tema para a sequência didática o gênero textual: cantigas de roda. Algumas atividades desenvolvidas merecem destaque, como: confecção de um livrinho contendo cantigas de roda; em círculo, os alunos cantaram a cantiga: onde está a margarida?; sentados no chão, os alunos ilustraram a cantiga estudada utilizando-se de argila. Já, a professora Denise da 2ª série selecionou a cantiga: o cravo e a rosa. Muitas atividades também foram realizadas: reescrever a cantiga; acróstico; interpretação; ortografia (os sons do s); sílabas complexas; ditado; criação de um varal de cantigas e dramatização.


Também no período matutino, acompanhamos a aplicação da sequência didática pela professora Rutnéia da 3ª série. O conteúdo abordado é o gênero textual: poesia. O objetivo geral é ampliar os conhecimentos sobre os recursos naturais já estudados na disciplina de ciências, bem como, ler e compreender textos poéticos, de modo a desenvolver a criatividade e produzir poesias. O que chama a atenção nesta sequência é a variedade de atividades textuais proposta aos alunos. Nada está independente do texto, seja poesia ou música. Todo o tempo o aluno foi desafiado a escutar; falar; ler e escrever. Temos aqui uma demonstração de uma proposta interdisciplinar.


Ainda pela manhã, a professora Fabiana aplicou atividades da sequência didática que tem como tema principal: o estudo do grau do substantivo. A proposta de trabalho está organizada a partir do gênero textual: parlendas. Por que trabalhar com o grau do substantivo? Segundo a justificativa da sequência didática, porque o grau do substantivo poderá expressar: exagero, desprezo, carinho, menosprezo. Várias atividades estão propostas: leitura de parlendas; estudo do substantivo no texto; gincana com o uso de sufixos; jogo de memória e criação de poesias pelos alunos. Sempre se ancorando no texto.


No período vespertino, voltamos à escola para acompanhar a metodologia elaborada pela professora Rosiméri. O assunto estudado são as medidas de tempo. Vários objetivos estão propostos: identificar os instrumentos para medir o tempo; reconhecer a duração das unidades de tempo: dia, semana, mês, ano e identificar a relação entre elas; ler horas no relógio digital e analógico; resolver situações problemas que envolvem tempo. A aula teve caráter participativo. Todo o tempo, a professora fez o trabalho de mediação e intervenção, instigando os alunos a pensarem e encontrarem suas próprias respostas, especialmente nas situações-problemas. Eles participaram de forma intensa, contribuindo para o sucesso das atividades. Sem dúvida, foi um momento de intenso aprendizado, no qual as medidas de tempo foram estudadas de forma simples, de acordo com a realidade social das crianças.


Parabéns aos professores pelo excelente trabalho apresentado. Momentos como estes mostram que ainda é possível acreditarmos numa escola diferente.


Caso você queira conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelas professoras, entre em contato com a escola: 3242-56-73.

terça-feira, setembro 01, 2009

Relatório de visita à Escola Reinaldo Weingartner por Jair J Pereira




Professora: Sônia
Série: 3ª
Data: 01/09/2009

O trabalho desenvolvido pela professora Sônia inicia-se pela contação de várias lendas que integram o folclore brasileiro. O objetivo principal é o trabalho de retextualização desses textos pelos alunos. Assim, a professora aborda questões referentes à escrita, à leitura e a revisão textual. Questões relacionadas à gramática também são estudadas, mas sempre a partir da produção do aluno.

A proposta é apresentada de forma interdisciplinar porque concentra um número grande de conteúdos de várias disciplinas, entre elas: Português, Matemática, Ciências, geografia, História, Artes, além de conhecimentos de relacionados à informática, uma vez que os alunos utilizaram o computador para digitar seus textos. Também ficou evidente uma parceria bastante consistente entre a professora Sônia e o professor Everton responsável pelo laboratório de informática.

Este trabalho interdisciplinar tornou às aulas menos cansativas e mais atraentes, especialmente pela forma como a professora Sônia conduz as suas aulas, propondo aos alunos trabalhos variados. Ainda existe a possibilidade dessas produções textuais resultarem em um portfólio no final do ano letivo.

Parabéns professora pelo ótimo trabalho!

Relatório de visita à Escola Reinaldo Weingartner por Vera Lúcia



Professora Aliny de Abreu Demétrio

1º ano do ensino fundamental

01/09/2009


A professora trabalhando de forma interdisciplinar atiçou a curiosidade e a imaginação dos alunos em vários momentos, em especial quando produziu o avental literário, contando a história da Viagem da Semente.


Isso contribuiu para despertar o interesse nos alunos. Todos foram muito participativos nas atividades realizadas em sala de aula. Trouxeram o material para a confecção da árvore e as sementes de feijão que foram usadas para realizar uma experiência que enriqueceu muito as aulas.


Para finalizar, a professora realizou outras atividades, como: confecção de livrinhos, desenhos e exercícios, sempre de forma interdisciplinar e com o objetivo de alfabetizar.