segunda-feira, dezembro 07, 2009

Relato do Avançando na Prática TP2 - Língua Portuguesa por Joelma Dias

Começamos a aula conversando sobre as comparações que são feitas e como são feitas; procuramos relacionar no caderno algumas comparações muito comuns, partindo de temas gerais como: pessoa que fala muito, muito alta, muito gorda, etc, entre outros estereótipos que se criam nas comunidades.
Depois de feitas as comparações, pedi que aos alunos que retirassem o termo comparativo e verificassem o sentido das frases, percebemos que a maioria, continua sendo uma comparação subentendida, ou seja, uma metáfora.
Para finalizar esta primeira parte da atividade, pedi que os alunos pesquisassem em seu meio as metáforas mais comuns e trouxessem para socializar em sala de aula.
Na seqüência, expus aos alunos algumas das metonímias mais comuns, mostrando a relação que elas têm com o termo a que se referem, e pedi que os alunos em grupos, fizessem uma relação das metonímias mais comuns e mais usadas em nosso cotidiano.

Avaliação
Este trabalho foi bem prazeroso, pois são expressões e palavras que fazem parte do dia a dia de cada um, e eles não se davam conta que era um recurso tão importante da língua portuguesa;
Além das figuras de linguagem propostas na unidade 2 e 3 do TP - 2, avançamos para outras figuras como: hipérbole, eufemismo e catacrese, que também são bastante usadas por todos.

Relato TP 1 – GESTAR II - Língua Portuguesa por Joelma Dias

No primeiro momento pedi aos alunos que escrevessem uma história (verídica ou não), podendo ser sua própria história, de um amigo ou criar uma situação que não estivesse como deveria ser, na opinião dos alunos.
Em seguida, pedi que fizessem trios, e um deveria ler a história do outro para então decidirem a melhor história, aquela que deveria ser modificada pelo grupo.
Depois de todos lerem todos os textos, escolheram um e discutiram qual seria a melhor forma de modificar esta situação; alguns modificaram apenas o final, outros mexeram na estrutura de toda a história.
Segue em anexo alguns textos.

Avaliação
Esta atividade gerou alguns problemas, porque vários alunos haviam escrito coisas que não gostariam que outros lessem, e preferiram refazer o texto base antes de apresentar aos colegas.
O mais complicado numa atividade destas é fazê-los trabalhar em grupo, pois a tendência é sempre que um faça e os outros olhem. Quando entenderam que o mais importante não era simplesmente modificar a história, mas aprender trabalhar em grupo, começaram a fazer diferente.
Foi bastante interessante, pretendo refazer esta atividade em outros momentos.

Relato do Projeto Diário para Conto - Língua Portuguesa Gestar II - por Joelma Dias

Desenvolvi este projeto com a 5ª série do ensino regular da escola CAIC.
Ao propor aos alunos a confecção de um diário, a maioria abraçou a idéia com gosto e vontade, e engana-se quem pensa que foram somente as meninas, há casos de meninos que até hoje continuam escrevendo no diário.
Minha proposta para eles era que escrevessem no diário por pelo menos 15 dias que seriam apresentados a mim, que só leria com a autorização deles, caso preferissem eu apenas observaria se estavam sendo feitas as anotações, respeitando a privacidade de cada um. Principalmente as meninas, gostavam muito que eu lesse seus relatos, os meninos eram mais fechados.
Depois de escritos os 15 relatos, eles deveriam escolher uma das páginas do diário para transformar numa história, lembrando que esta página e a história criada a partir dela, seria lidos por outras pessoas. Levei para sala de aula vários contos e li para eles, para que pudessem perceber a diferença entre diário e conto e os orientei em como transformar seus relatos pessoais e histórias.
Foram acrescentados personagens, locais, enredo e imaginação aos relatos pessoais e o resultado está nas produções que seguem em anexo.

Avaliação da Atividade
Como em qualquer atividade que se proponha aos alunos, há sempre aqueles que não fazem nada, mas em compensação, aqueles que fizeram deram um “show”. Destaco a participação do aluno Paulo, que já está no segundo mês de relatos em seu diário.
Fiquei muito satisfeita com os resultados.

Relato do Avançando na Prática - Língua Portuguesa TP1 - por Cristiane Rodrigues

A partir de uma atividade do TP1 foi feita uma atividade com os alunos sobre alguma notícia que foi destaque no jornalismo durante a semana e o tema escolhido foi o vestuário adequado a cada ambiente, pois este assunto virou manchete depois que uma moça foi expulsa da faculdade por usar roupas curtíssimas. Tal trabalho foi realizado com uma turma da 7° serie do ensino regular da escola Básica Morretes II. A turma foi divida em dois grandes grupos e foi proposto por sorteio que um grupo defendesse o uso de qualquer roupa em qualquer ambiente e o outro ficou encarregado “condenar” o uso de roupas curtíssimas em situações diversas, para que o debate ocorresse de modo harmonioso foi escolhido um “juiz” que intervinha quando as discussões estivessem muito acaloradas.
No primeiro momento, que teve duração de duas aulas, os grupos se organizaram para que suas ideias fossem defendidas com argumentos e não por pensamentos pessoais. Este trabalho não foi fácil, pois eles estão acostumados a conduzir as situações conforme o que pensam sem utilizar qualquer tipo de argumento.
No segundo momento foi realizado o debate propriamente dito com duração de duas aulas também. A grande surpresa foi que quando eram necessárias intervenções do “juiz” eles as acatavam.
Finalizando o trabalho, os dois grupos chegaram a um consenso de que a moça, embora tenha não tenha tido bom senso, a expulsão foi ar britaria e preconceituosa. Ficou decidido que a moça dali por diante usaria trajes mais discretos no ambiente escolar e roupas mais ousadas em festinhas e encontros com amigos.

Relato do Avançando na Prática TP1 - Língua Pportuguesa - por Gilberto da Silva

O dicionário dos jovens
1. Cheguei à sala de aula usando algumas gírias: ta ligado, a parada é a seguinte, to encarnado, etc.
2. Os alunos, obviamente, acharam engraçado.
3. Perguntei o significado das palavras que eu havia dito, e as respostas foram parecidas, porém alguns alunos não sabiam. Esse fato sugere que algumas gírias eles usem apenas no contexto sem conhecer o significado real da mesma.
4. Propus que criassem um dicionário para facilitar a vida das pessoas que os cercam.
5. Segue em anexo os trabalhos dos alunos.

O objetivo da atividade foi alcançado, os alunos sentiram que sua linguagem é importante, e faz parte dessa etapa da vida. Os alunos perceberam e levantaram a questão dos diversos registros lingüísticos; a língua dos policiais, dos marginais, dos professores na escola, dos pais, etc. Mostrei-lhes a importância de saber a hora certa de usar as gírias para que a comunicação não fique prejudicada por mau-entendidos.

No caminho certo por Gilberto da Silva

Passados quase dez meses de Gestar II, a luz que estava no fim do túnel já está um pouco mais próxima. Acredito que o projeto Gestar II já é algo concreto e firmado como uma das saídas para o problema da baixa qualidade de alfabetização de nossos alunos.
A proposta permite que seja possível visualizar um futuro mais promissor para o nosso país, à medida em que esses alunos tenham a oportunidade de um ensino focado em algo significativo e autêntico. tornando-se assim cidadãos ativos na construção de uma sociedade mais igualitária.
A experiência proporcionada pelo Gestar mostrou-nos que é possível conectar o ensino de Língua Portuguesa à realidade social do aluno e da comunidade em que ele está inserido. Todavia se faz necessário que o projeto seja implantado em sua base mais problemática; ou seja, o ensino fundamental I, pois acredito que a abordagem gramatical trabalhada pelos professores de 1ªa à 4ªs séries se faz desnecessária e prejudica o desenvolvimento da produção escrita do aluno.
Obviamente o Gestar não é um remédio milagroso que vai resolver todos os problemas em sala de aula e transformar nossos alunos em “Guimarães Rosas” do dia pra noite. O trabalho deve a meu ver ser persistente, pois as barreiras são muitas, até mesmo por parte dos alunos acostumados a serem avaliados por seu desempenho em repetir fórmulas e abordagens gramaticais.
Nesses dez meses pude sentir na pele a dificuldade de trabalhar com duas turmas de 8ª série acostumadas ao método antigo. Para estes alunos avaliação é “prova de gramática”, e “produzir textos não é uma coisa muito séria”. Por outro lado pude observar o resultado do projeto Gestar em uma turma de 5ª série, a aceitação do modelo proposto foi menos traumática. Há inclusive o caso de uma aluna da classe que sabe “tudo de gramática”, porém tinha dificuldades de produzir textos escritos, enquanto que os outros alunos que tinham mais dificuldades gramaticais, expressam-se melhor na forma escrita e são mais criativos. Depois de algumas interferências “Gestarianas”, essa aluna hoje já consegue produzir textos mais criativos. Pode-se concluir que o objetivo traçado pelo Gestar atingiu seu alvo, ou seja, é possível ensinar gramática de forma significativa para o aluno. Partindo do texto a aquisição das normas culta da língua é mais eficaz, enquanto que partindo-se da gramática a autenticidade da língua se perde em fragmentos sem significado algum.

Uma luz no início do túnel por Gilberto da Silva

Um homem tem a mesma essência do berço ao túmulo, o que muda é como ele aproveita o tempo que Deus lhe deu. Alguns agregam valores a essa essência tornando-se mais ou menos úteis uns aos outros. Infelizmente a modernidade tem trazido ao homem valores que o distanciam desse Deus e o coloca mais próximo de um padrão exigido pelo capitalismo; um homem muito mais preocupado com o Ter do que com o Ser.
A educação como uma das constituidoras da bagagem que levará o ser humano a uma evolução social, moral e racial também tem sofrido com a desagregação de valores provocada por um sistema governamental que tem privilegiado a alienação dos cidadãos. Com raras exceções estão sendo formados por nossas escolas seres prontos para serem consumistas, com muito pouco de uma consciência crítica necessária à evolução de uma sociedade mais igualitária. Estão sendo formados cidadãos alheios à realidade do país e seu elevado grau de desigualdade, mesmo que essa desigualdade atinja diretamente esses mesmos cidadãos.
Os currículos escolares quando não são utópicos não tem significação prática, não envolvem o aluno na aprendizagem, pelo contrário criam uma parede entre ele o professor prejudicando assim o processo ensino/aprendizagem. O professor ensina o que não tem utilidade pratica na vida do aluno levando o aluno a um desinteresse total pelo que lhe está sendo ensinado.
Contraio a essa corrente o GESTAR vem proporcionar a nós professores a possibilidade lutar contra a pasteurização das aulas, (mesmo com todas as interferências) criando uma oportunidade a nós e ao aluno de visualizar um futuro menos nefasto. O GESTAR dá ao aluno a possibilidade de se retratar e tratar a língua portuguesa como algo significativo num universo quase sem autenticidade; a sala de aula.
O GESTAR permite ainda que aluno e professor trabalhem juntos diminuindo a distancia causada pelo apego exagerado à gramática, permitindo assim que ela possa ser ensinada de uma forma mais implícita e definitiva uma vez que o aluno chega até a gramática e não parte dela.
Por fim o GESTAR possibilita aos professores de língua portuguesa a possibilidade de refletir sobre suas práticas pedagógicas num contexto onde a troca de experiências e a observação de seu próprio trabalho e do trabalho dos colegas permitam um crescimento concreto no padrão de ensino e nos resultados obtidos. Poder-se dizer que o GESTAR veio como uma luz no inicio do túnel evitando assim que cheguemos ao fim do túnel totalmente no escuro e sem maquinista.

Relato final Gestar II - Língua Portuguesa por Joice Paz

A proposta do GESTAR II, de criar uma nova escola através do aprimoramento das práticas pedagógicas dos educadores, teve em nosso município um campo fértil. Através de uma orientação qualificada e de encontros semanais que proporcionaram nosso aperfeiçoamento pessoal e pedagógico, observamos resultados positivos no trabalho de todos os seus participantes.
Foi muito gratificante ter feito parte desse grupo, pois fui desafiada a encarar o ensino da língua portuguesa de forma contextualizada. O antigo método conteudista, de ensino da gramática por si só, revelou-se ultrapassado e vazio de significado. Por meio dessa formação, pude colher muitos frutos, tanto pessoais quanto profissionais. Meu trabalho nunca foi tão reconhecido, assim como sinto o despertar de meus alunos para um mundo antes desconhecido. São perceptíveis as transformações ocorridas, alguns, aumentaram sua auto-estima e confiança. Passaram a perceber-se com agentes criadores e críticos de suas comunidades. Por tudo isso, sinto que o GESTAR II cumpriu seu propósito em minha vida e na vida de meus colegas, que tiveram o privilégio e a persistência de concluí-lo. Foi um ano de muitas descobertas e conquistas. O que não significa que não temos mais desafios a serem superados, mas podemos, agora, identificar o norte.

Relatório do projeto “diário para conto” por Alexandra Espíndola

No início do mês de outubro, iniciei a aplicação do projeto Diário para conto com alunos de 6ª série. Inicialmente, conversamos sobre o gênero com o intuito de verificar o que eles já sabiam sobre diário. Depois desconstruímos a ideia de que diário é “coisa de menina”, lembrando que muitos homens importantes da história e da literatura também escreviam em diários. Em seguida, propus a eles trabalharmos o projeto, e, imediatamente, aceitaram. Já no outro dia estavam com um diário em mãos, alguns meninos com cadernos encapados e enfeitados.
Antes de começarem a escrever em seus diários, lemos alguns que consegui na internet e percebemos as diferenças entre um diário íntimo e o virtual (blog). Gostaram de ler o que outros adolescentes escrevem, e, acredito, isso serviu de estímulo para eles. Em seguida, pedi que criassem um nome para seu diário e uma apresentação, na primeira folha, onde dariam uma advertência para um possível leitor ou “intruso”, visto que diário íntimo não é produzido para outras pessoas lerem. Escreveram até coisas engraçadas, como: “não leia meu diário, seu abelhudo!”. No primeiro dia de produção, lemos antes outros diários da internet. Discutimos as marcas do gênero, os temas e a linguagem empregada. Nas semanas de escrita do diário, sempre iniciamos a aula lendo um texto ou assistindo a alguma coisa relacionada com esse trabalho, como o filme Escritores da liberdade.
O que achei mais interessante é que muitos alunos quiseram que eu lesse o que estavam escrevendo no diário, talvez para compartilhar suas angústias, como um menino que escreveu sobre sua mãe, que está há dias no hospital por causa de uma fratura na perna, e ele está sentindo muito a falta dela. Outro ponto interessante é que eu, para quebrar definitivamente com a ideias de que diário é coisa para menina, disse a eles que poderiam escrever sobre a rodada do Brasileirão (assuntos “de meninos”), mas alguns meninos me perguntaram se podiam escrever sobre sentimentos e em forma de poesia.
Levaram seus diários para casa e que escreveram sempre que tiveram vontade, inclusive nos finais de semana.
Os alunos gostaram muito do filme Escritores da liberdade, especialmente porque a professora Gruwell estimulou seus alunos a escreverem suas próprias histórias em diários e conseguiu transformar a difícil vida daqueles adolescentes, que estavam envolvidos com gangues. Durante o filme, paramos muitas vezes o DVD, debatemos temas importantes, e os alunos fizeram várias anotações em seus diários. Relataram que gostaram da história do filme porque trata da “realidade” daqueles jovens. Alguns alunos ficaram curiosos com a história de Anne Frank e leram trechos do diário dela na internet.
Durante ainda esse processo, caracterizamos outro gênero: o conto, que, para eles, foi bastante tranquilo porque lemos vários neste ano e estudamos os elementos da narrativa. Pedi que voltassem aos seus diários e de lá tirassem uma história que julgassem ser interessante transformar em um conto. Eles poderiam narrar em 3ª pessoa e inventar nomes para os personagens para não serem identificados, mas a maioria preferiu a 1ª pessoa e não se importou com a exposição.Esse trabalho resultou na produção de um livro de contos, pois, dessa maneira, os alunos, além de escrevem sabendo que terão leitores diversos, sentem seus trabalhos valorizados. Acompanhei o trabalho de escritura e revisão, mas a correção final foi feita por mim, respeitando, obviamente, a linguagem, a estilística dos autores

Relato final Gestar II - Língua Portuguesa por Alexandra Espíndola

Comumente, depois de anos de trabalho em sala de aula, o professor vai perdendo, em sua prática, aquilo que é próprio da vida: o movimento. Acomoda-se com livros didáticos e metodologias tradicionais. Por isso, a importância de cursos de capacitação e aperfeiçoamento. Este ano, o curso Gestar II veio para agitar nosso dia-a-dia com os alunos, porque nos fez refletir sobre uma sociedade, uma língua em movimento. Sendo assim, compreendemos que ficar estáticos é uma maneira de arruinar nosso trabalho e, consequentemente, o processo de aprendizagem.
Os cadernos de teoria e prática e de atividades de apoio do Gestar II, juntamente com o trabalho do formador e as trocas de experiências entre os colegas, oportunizaram-nos um sair do lugar, um movimentar direcionado à qualidade do ensino da Língua Portuguesa. Durante todo o curso, observamos a satisfação dos alunos em aprender a língua sem ter de decorar listas de preposições, pronomes etc., e ganhar habilidades linguísticas em trabalhos dinâmicos e diversificados.
Ao final do curso, aplicamos um projeto, intitulado “Diário para conto”, produzido por nós cursistas, e os resultados superaram nossas expectativas, o que fez com que percebêssemos o quanto valeu à pena sair daquele lugar estático, pois a agitação, o movimento é fundamental para um trabalho vigoroso e cheio de vida.

Relatório final GESTAR II – Língua Portuguesa por Anderson Goulart

Sem dúvida, um professor pode motivar positivamente ou negativamente uma turma. Mas é correto esperarmos dele a iniciativa no processo de deflagramento do aprendizado, da motivação e da produtividade, inclusive no que diz respeito ao hábito da leitura. Todavia, para que o professor assuma esse papel, é imprescindível que o texto seja trazido ao centro da aula; para que ele seja dobrado, torcido, amado ou odiado, para que os alunos sintam em seus corpos a maneira como as palavras podem tocá-los, gerando sentidos, criando singularidades de leitura.
A realidade da maioria de nossos alunos se aproxima do não hábito da leitura, do muro que os afasta dessa prática. O medo de escrever é algo que perpassa o dia-a-dia de nossos alunos. Tal insegurança é, em parte, reflexo da ideia cultivada pela escola, de língua como sistema uniforme. Foi diante dessa realidade, que apresentei à 6ª série da EJA a proposta de escrevermos um diário. A discussão se inicia com a seguinte pergunta? O que vocês entendem que seja um diário? Alguns alunos disseram que “é um caderno que as meninas utilizam para escrever sobre seus amores”. Outros responderam que é um caderno pessoal em que você registra o que quiser. Partindo da ideia de escrita e leitura como atividades libertárias, mediei tal discussão tentando desconstruir a ideia de diário como algo exclusivo do gênero feminino. Partilhamos vários modelos de diário, com o intuito de construir um novo pensamento, agora, pensando nesse gênero como texto sinônimo de prazer e liberdade.

RELATO PROJETO: Diário para conto por Joice Paz

Iniciei a aplicação do projeto, apresentando em sala o filme “Escritores da Liberdade”. O filme despertou o interesse da turma toda, o que facilitou a introdução aos trabalhos. Começamos, então, uma discussão sobre a importância de nos expressarmos e de nos fazermos entender através da escrita. Levei para a sala alguns exemplos de diários em “blogs”, o que despertou bastante entusiasmo na turma.
A partir desse momento, propus que todos elaborassem seus próprios diários, escrevendo os acontecimentos pessoais de forma livre, sem muita preocupação com as regras gramaticais. Apesar de alguns casos de resistência, a grande maioria da turma concordou e passou a produzir seus diários. Expliquei para todos que eu apenas leria os diários de quem assim quisesse, no entanto, acompanharia o trabalho de todos.
Nas aulas seguintes, muitos alunos reclamaram de não ter tempo para escrever em seus diários, o que me levou a dedicar os quinze minutos iniciais das aulas para o desenvolvimento dessa atividade. O prazo estabelecido para o desenvolvimento dos diários foi de duas semanas. Após esse período, foi bom constatar que alguns alunos continuaram a escrever em seus diários.
No momento seguinte, passamos a ler diversos contos em sala de aula. Alguns eram lidos pelos alunos, outros por mim, trabalhando dessa forma, a oralidade. A seguir, passamos a discutir sobre as características de um conto. Foi, então, proposto, que cada aluno produzisse um conto que envolvesse algum assunto de seu diário. Essa etapa durou, aproximadamente, cinco encontros. Foi interessante, pois, nesse momento, muitas dúvidas surgiram, o que facilitou a identificação das reais carências de cada um.
O que pude identificar ao longo da etapa de produção, foi que a maioria dos alunos, produziu uma crônica e não um conto, pois todos narraram fatos do seu dia-a-dia. Entretanto, como foi a primeira tentativa de produção de um conto, e considerando o pouco contato que esses alunos já tiveram com esse tipo de texto, o resultado foi satisfatório.
Na sequência, passamos para a etapa da revisão e da publicação dos textos. Para isso, foi utilizada uma edição especial do jornalzinho da turma “EJA & VEJA”.

RELATÓRIO – TP1/Avançando na Prática por Joice Paz

A fim de dinamizar a leitura de contos para a aplicação do projeto “Diário para Conto”, achei interessante aplicar essa atividade em sala. Ao mesmo tempo em que trabalharíamos a leitura dramática, todos teriam acesso a diferentes contos.
Então, iniciei a atividade dividindo a sala em grupos e entreguei um conto diferente para cada grupo. Para isso, selecionei os seguintes contos: A morcega, de Walcyr Carrasco; O ciúme, trecho do conto “A troca e a tarefa”, de Lygia Bojunga Nunes; O Primeiro Beijo, de Clarice Lispector e Chapeuzinho Azul.
Enquanto cada grupo ensaiava sua dramatização, três alunos foram separados para compor a banca de avaliação.
Foram avaliados os seguintes critérios: tom, ritmo, postura e divisão correta dos personagens. A seguir, cada grupo apresentou sua leitura para os demais, enquanto isso, a banca avaliava-os, atribuindo uma nota para cada critério. A média das notas compôs a nota final de cada grupo. Por último, a banca também foi avaliada por outros três alunos (um representante de cada grupo). Embora alguns alunos se mostraram tímidos durante a apresentação, a atividade se desenvolveu de forma descontraída e divertida.

Relato sobre o Projeto “Diário para Conto” por Cristiane Rodrigues

Durante duas semanas foi trabalhado o projeto “Diário para conto” com alunos da 6° serie do ensino fundamental regular da Escola Básica Morretes II. Para melhor esclarecer, esta escola fica em uma região da Pinheira, quase rural, local este em que os alunos têm pouco ou quase nenhum acesso a informação sobre situações diversas e a grande parte do conhecimento que possuem vem da escola.
Primeiramente quando foi solicitado aos alunos que escrevessem um diário, houve certo estranhamento, pois não conseguiam entender muito bem o que isto teria a ver com aula de português. Apesar disso a reação da turma foi positiva porque todos adotaram a ideia, inclusive os meninos.
Na continuidade do trabalho foi possível perceber que os meninos tinham mais dificuldades em escrever qualquer coisa e quando escreviam eram situações muito resumidas. Para que eles se familiarizassem com o trabalho, todo início de aula era lido um conto do livro “Primeiras Lições de amor”, do autor Elias José que como o próprio nome diz trata de amores vividos por adolescentes. Isso fez com que os alunos ficassem estimulados para escrever e se sentissem a vontade para inclusive ler alguma coisa de seu diário para a turma.
A transição do diário para o conto se deu de forma natural, pois a professora foi direcionando a situação através da leitura dos contos, os quais eles escolhiam a cada aula qual seria lido, fazendo perguntas relacionadas às histórias e fazendo um paralelo ao cotidiano deles, um dos indícios de que o trabalho estava sendo valorizado, eram as marcas dos contos nos próprios diários.
Após algum tempo de escrita do Diário, a professora solicitou então que escolhessem uma das histórias do diário e a transformassem em um conto. A grande maioria escolheu escrever algo sobre um amor proibido, fazendo inferência a um dos contos lidos.
Este trabalho poderia ter sido melhor desenvolvido caso tivesse sido realizado em outra época do ano, pois neste mês tivemos muitos feriados, passeios e atividades extras, limitando nosso tempo para desenvolver o projeto. Apesar disso, o resultado foi satisfatório dentro da realidade destes alunos. O lado positivo deste trabalho foi a disposição dos alunos em realizar uma atividade totalmente nova e inusitada, no entanto as produções foram de certa forma frustrantes, pois os textos, com raras exceções, tiveram pouco conteúdo e criatividade. Para exemplificar melhor temos alguns exemplos a serem mostrados.

PROJETO: Diário para conto: uma possibilidade de diálogo entre gêneros

PROBLEMÁTICA: como o repertório de leitura dos nossos alunos é pequeno, eles, consequentemente, não têm muito o que escrever. Como podemos auxiliá-los a desenvolver o fluxo de escrita?

TEMÁTICA: O ato de ler como uma atividade de liberdade e prazer. A partir do momento em que houver diálogo entre o escritor e seu texto, sentimento e intimidade, todo medo e insegurança serão desconstruídos.

JUSTIFICATIVA: visto que os alunos têm dificuldade no fluxo da escrita, é importante que o professor primeiramente amplie os conhecimentos deles com textos, imagens e conversas para depois ter o que escrever. Por isso, optamos em estimulá-los a escrever um diário durante duas semanas.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

O sistema educacional brasileiro vem passando por grandes e significativas mudanças decorrentes do surgimento de novas propostas teórico-pedagógicas. Uma delas é a concepção sociointeracionista (Vygotsky, 1896-1934) que alicerça os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e que serve como suporte para executarmos a nossa docência na educação básica. Esta concepção vê a linguagem:


Como ação interindividual orientada por uma finalidade específica, um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos da sociedade, nos distintos momentos de sua história. (...) Cada uma dessas práticas se diferencia historicamente e depende das condições da situação comunicativa, nestas incluídas as características sociais dos envolvidos na interlocução. (BRASIL, 1998, p. 20)

Também baseados nesta concepção, autores como GERALDI (2002), POSSENTI (2002) e ANTUNES (2003) defendem que a escola, ao ensinar a língua materna, não deve ter outra pretensão senão chegar aos usos sociais da língua, na forma em que ela acontece no dia-a-dia da vida dos seus falantes.
Assim, devemos considerar e estudar a língua enquanto sistema vinculado ao uso, que não é homogênea, que abarca diferentes visões de mundo, que está em constante movimento e que não está centrada somente em aspectos gramaticais.
Nesta perspectiva, o trabalho com a linguagem, texto, representa não uma atividade escolar a mais, e sim uma atividade humana, histórica, social e ideológica que garante a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania.
Entendemos que, para haver interação no processo educativo, o texto precisa ser tomado como objeto constitutivo. Mas, o que é um texto?
A noção de texto pode ser aplicada tanto para as manifestações orais como escritas, literárias e não-literárias, de qualquer extensão. Isto é, o texto “é toda e qualquer unidade de informação no contexto da interação; entendendo-se como uma ação entre sujeitos, entre interlocutores.” (TP3, 2008, p. 19) O texto, então, só existe quando existem enunciador e receptor, assim como também, condições de enunciação e recepção.
Com outras palavras, KOCH (1992) define texto da seguinte forma:


O texto pode ser conceituado como uma manifestação verbal constituída de elementos lingüísticos selecionados e ordenados pelos escritores/leitores, durante a atividade verbal, de modo a permitir aos parceiros, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação dos processos e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação de acordo com práticas socioculturais.


Sendo assim, podemos definir texto como ação intersubjetiva, dialógica e como prática histórico-social. Para que possamos compreender melhor a relação texto e contexto precisamos recorrer à noção de gênero de discurso, teorizada por Bakhtin.
Desde 1998, a noção de gênero passou a ser uma questão frequente nas discussões que envolvem o processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pelo MEC. Essa noção é central, neste projeto, já que partimos do pressuposto de que é impossível se comunicar verbalmente a não ser por algum gênero, pois “todo o texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, os quais geram usos sociais que os determinam”. (BRASIL, 1998, p.21).
Bakhtin, na obra Estética da criação verbal (1979), já apostava nesta noção de gênero no ensino da língua:
A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos) [...]. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas [esferas da atividade humana], não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais –, mas também, e sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso. (BAKHTIN, 1979, p. 279).

Entendemos, assim, os gêneros textuais como formas de manifestações linguísticas orais ou escritas, produzidas em diferentes situações sociocomunicativas, nomeados em razão de suas características de função, tema, organização e estilo.

Se os tipos textuais são meia dúzia, os gêneros são inúmeros. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por diante. (MARCUSCHI,2002, p. 23).

Desta maneira, os alunos na escola precisam ter um amplo contato com uma grande variedade de gêneros , pois trabalhar narração, descrição e dissertação - tipos textuais geralmente confundidos com gêneros - não garante o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida. Desse modo, ao construirmos este projeto, procuramos dar ênfase aos gêneros diário e conto. Por ser uma narrativa, normalmente, o conto se organiza sobre cinco elementos: enredo, personagem, tempo, espaço e narrador. Geralmente apresenta um único conflito, com poucas personagens, tempo e espaço reduzidos. Quanto à linguagem, a sua principal característica é a concisão.
Já o gênero diário é uma modalidade de composição informal, por ser um modo simples de colocar no papel relatos de nosso cotidiano, impressões sobre o mundo que nos cerca, nossas ideias, emoções, desejos e também segredos. Neste gênero, a narração é, normalmente, feita em 1ª pessoa, e não há uma preocupação com a norma padrão, por isso, pode apresentar muitas marcas das impressões pessoais como gírias, chavões, abreviações etc.


OBJETIVO GERAL: estimular o fluxo de escrita dos alunos, sistematizando o processo através da escrita de um diário, cujo tema servirá de base para a produção de um conto.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- buscar o que os alunos sabem sobre o gênero diário;
- apresentar para os alunos o diário e as possíveis marcas que caracterizam esse gênero;
- mostrar aos alunos os suportes onde o diário é registrado e as possíveis finalidades desse gênero;
- levar os alunos a identificar as marcas do diário em textos e filmes;
- estimular os alunos a produzirem um diário.
- apresentar o gênero conto para os alunos;
- levar para a sala de aula contos diversos;
- levar os alunos a identificar as marcas do gênero conto;
- fazer a transposição do gênero diário para o conto;
- revisar os textos e publicá-los.
METODOLOGIA:

1. Compartilhar com os alunos a proposta de fazer um diário.
2. Verificar o conhecimento prévio dos alunos.
3. Ampliar o repertório dos alunos.
4. Analisar as marcas dos gêneros.
5. Buscar informações sobre o tema.
6. Produzir, revisar, publicar os textos.


Modelo de sequência didática retirada do Almanaque do Programa Escrevendo o Futuro: Na ponta do lápis – ideias geram práticas, práticas geram ideias.

Sequência didática:

1º passo: Na primeira aula, comece a conversa com os alunos sobre o que planejou para as próximas aulas e solicite a opinião deles quanto a esse trabalho.

2º passo: Em seguida, se os alunos estiverem de acordo, verifique o que os alunos conhecem sobre o gênero diário.

3º passo: Depois disso, leve para sala ou faça uma pesquisa com os alunos sobre esse gênero: o convencional, escrito no papel; e o virtual, escrito em blogs.

4º passo: Nessa etapa, chame a atenção dos alunos para as marcas do gênero diário, como, por exemplo, a narração em 1ª pessoa, o descomprometimento com a norma padrão da língua, as marcas das impressões pessoais etc.

5º passo: Como nossos alunos, na grande maioria, são adolescentes, busque informações sobre o mundo dos adolescentes, o que fazem, como pensam, quais as suas inquietudes etc. Aqui é interessante promover conversas, levar textos, músicas, filmes. Cada aluno pode, durante as duas semanas, apresentar outras informações à turma.
6º passo: Agora é hora de produzir. A cada aula apresente um texto. Depois de alguns minutos de conversa, cada aluno se debruçará sobre seu diário e escreverá sobre aquele dia: algo que aconteceu com ele ou com outro, algo que viu, ouviu, lembrou etc., sem se preocupar com as particularidades da gramática normativa, pois isso prejudica o fluxo da escrita. Esse é um momento dele e, por isso, só interfira caso seja solicitado. O aluno levará o diário para casa.

7º passo: A troca de gêneros: Depois de escreverem o diário por duas semanas, leve para a turma vários contos. Converse com os alunos sobre as características particulares de cada gênero.

8º passo: Antes de pedir para os alunos produzirem um conto, solicite para que cada aluno volte a ler o seu diário e dali escolha uma história, um tema que julguem interessante divulgar para outras pessoas. Nessa etapa, oriente a turma a fazer a transposição do gênero, ou seja, o assunto do diário, que é escrito de maneira bastante pessoal e descomprometida, passa a ser literário, em que é preciso criar personagens e utilizar uma linguagem que estabeleça comunicação com os leitores.

9º passo: Revisão: O trabalho agora é minucioso. Oriente os alunos a adequar a linguagem ao gênero, sem esquecer que um texto literário não pode ser corrigido como um texto científico. Além do conto, o aluno pode criar uma imagem para seu texto, como um desenho, uma montagem.

10º passo: Publicação: Depois de revisados, reúna os textos e as imagens numa revista literária ou blog, criados pela turma, que escolherá o nome, a arte, a divulgação e o dia do lançamento. Antes de terminar o trabalho, é importante ouvir os alunos sobre as atividades realizadas a fim de orientar futuros projetos.


CONTEÚDOS: gênero textual: diário e conto

PÚBLICO-ALVO: alunos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Palhoça


CRONOGRAMA: o Projeto será desenvolvido nos meses de setembro, outubro e novembro de 2009.

AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser uma ferramenta que permita ao professor unificar o processo de ensino à aprendizagem, dessa forma ela deve ser dinâmica e móvel; não deve estar presa a métodos e datas, acompanhando o aluno durante todo o processo de ensino. No caso especifico de avaliação da produção escrita, acreditamos que o processo criativo, ou seja, suas etapas também podem servir para estimular o aluno, que deve ser levado a perceber a escrita como um processo evolutivo.
Elementos a considerar durante a avaliação do conto
1. A história está bem estruturada e completa?
2. No início, os personagens, o ambiente e o conflito estão bem claros para o leitor?
3. Há um equilíbrio entre os incidentes criados para o suspense no decorrer da história?
4. Há um equilíbrio entre as partes que compõem a história; introdução, desenvolvimento conclusão?
5. Há elementos desnecessários ao enredo?
6. Os personagens e suas ações são consistentes ao longo da narrativa?
7. O texto mantém seu foco/ponto-de-vista?
8. Os diálogos quando aparecem enriquecem a construção da narrativa?
9. O leitor é bem guiado durante a história, isto é, a pontuação é eficiente?
10. Existe interação entre o ambiente, as ações e o conflito?
11. Se há um final inesperado, ele foi bem tramado durante a história?
12. O título é apropriado?
13. Há capricho na apresentação do manuscrito final?

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé Costa. Aula de Português: Encontro & Interação. São Paulo: Editora Parábola, 2003.
BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Editora Hucitec, 1986.
_________, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes. 1979.
BRASIL, SEF. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FURLANETTO, Maria Marta. Produzindo textos: gêneros ou tipos?. In: Perspectiva: Expressando a Língua Portuguesa e seu Ensino. Florianópolis: Ed. UFSC, 2002, p. 77-104.
GERALDI, João Wanderley .(org.). O texto na sala de aula – Leitura & Produção. 2 ed. In: O Texto na sala de aula. Cascavel: ASSOESTE, 1984, p. 41-69.
_________, João Wanderley. O Texto na sala de aula. 3. ed São Paulo: Ática, 2002.
_________, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HOUAISS. Antonio, Houaiss Dicionário da Língua Portuguesa. Objetiva. 2001.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
_______, Ingedore G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2006.
_______, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1990.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna, 2002, p. 19-36.
POSSENTI, Sírio. Gramática e Política. In: O texto na sala de aula. São Paulo: Editora Ática, 2002.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramatica no 1. e 2. graus. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997

sábado, dezembro 05, 2009

GESTAR II – Matemática – Unidade 16 do TP4 por Cícero Clóvis da Silva (cursista)

Cícero Clóvis da Silva, professor de Matemática de uma escola municipal de Palhoça, é um dos cursistas do programa GESTAR II. Como tarefa de uma das oficinas, ele precisava realizar o “Socializando o seu conhecimento e experiências de sala de aula” que consta na unidade 16 do TP4. A seguir, está o que o professor concretizou:

a) Síntese da unidade

Na unidade 16 vem chamar atenção para as barreiras enfrentadas no dia-a-dia por pessoas portadoras de necessidades especiais. Assim comecei a observar mais os ambientes por onde estou, e percebo que nas unidades escolares onde trabalho e nos órgãos públicos não as adaptações necessárias, que eles são os primeiros a descumprir com as normas de acessibilidade para os portadores de necessidades especiais.
Lembro que as unidades não estão preparadas para receber alunos e também os profissionais nelas queiram estudar ou trabalhar.
Dentro desse contexto a unidade propõe trabalhar alguns conceitos matemáticos como a relação métrica no triangulo retângulo, Teorema de Pitágoras, unidades de medidas, e outros como a construção de um projeto de uma rampa para a escola e demarcação de vagas no estacionamento.

b) Resultados observados em sala de aula.

Comecei a aula falando que nós iríamos novamente trabalhar a matemática envolvendo o nosso dia–a–dia, porém para isso teríamos que conhecer alguns conceitos matemáticos ainda não trabalhados.
Então fomos conhecer um pouco dos triângulos, principalmente o triângulo retângulo, só depois disso é que passei realmente a trabalhar com as relações trigonométricas no triângulo retângulo.
Assim trabalhamos com alguns exercícios de relações métricas, após esses exercícios fomos resolver uma das atividades proposta na unidade 16 do Gestar II, que era medir altura de objeto ou móvel, sem subir nele, usando os conceitos matemáticos e materiais alternativos como lazer e transferidor, fazendo um pêndulo.

c) Aplicação em sala de aula:
Objetivos
- Resolver situações-problemas, de modo que saiba validar estratégias e resultados.
- Desenvolver formas de raciocínio e processos como intuição e dedução.
- Calcular as razões trigonométricas dos ângulos notáveis.
- Refletir sobre a resolução de um problema.
- Transformar unidades de medidas

Conteúdos: Regras de três; Ângulos e seus valores; Unidades de medidas; Relação métricas no triângulo retângulo; Construção dos triângulos; Utilização de transferidor, lazer, metro ou trena, régua e outros.

Público: 8ª série EJA.
Tempo: 120 min.

Aula

1º Passo: Propor aos alunos a trabalhar a matemática com o real
2º Passo: Trabalhar os conceitos matemáticos para desenvolver a aula proposta.
3º Passo: Mostrar sen, cos, tg e tábua trigonométrica.
4º Passo: Exercícios envolvendo as relações métricas no triângulo retângulo.
5º Passo: Ir para o pátio da escola colocar em prática o que tinha sido visto em sala.
6º Passo: Fazer o esboço de um triângulo para marcar a distância do poste e o ângulo formado.
7º passo: Retornar a sala e calcular a altura do poste.
8º passo: Comentar como foi calcular algo real e o abstrato.

Conclusão.

O importante foi mostrar para os educandos que a matemática está relacionada em nosso dia-a-dia nas coisas mais simples que imaginamos, até medir um poste sem subir nele.
Mas foi também difícil convencer os alunos que chegaram depois dos primeiros trabalhos do Gestar, pois eles acreditavam que não estavam trabalhando a matemática, já que era diferente de como estavam habituados.
Mas enquanto professor acho que o aprendizado desta forma é muito mais claro e mais fácil dos alunos entenderem, porém muito mais trabalhoso para o educador.

Mas valeu a pena!!!!!!!!!!!!!!!
Anexos:






sexta-feira, dezembro 04, 2009

Matemática – Sequência didática para a 7ª série do ensino fundamental por Maria Regina Nunes Lamim

U.E.: Escola Básica Professor Neri Brasiliano Martins
DOCENTE: Maria Regina Nunes Lamim
ÁREA: Matemática
ANO/SÉRIE: 7ª série do ensino fundamental
TEMA: Polígonos
CONTEÚDOS: Polígonos (definição, classificação, elementos, diagonais, perímetro e soma dos ângulos internos) e Construções geométricas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Listas de exercícios, material de desenho, peças do Tangram, malha quadriculada, etc.
OBJETIVOS:
· Definir polígonos;
· Determinar os elementos de um polígono: vértices, lados, ângulos internos e externos;
· Classificar os polígonos de acordo com o número de lados e de ângulos.
· Calcular o perímetro de um polígono dado;
· Calcular o número de diagonais de um polígono;
· Determinar a soma dos ângulos internos de alguns polígonos;
· Construir polígonos com o auxílio de régua, transferidor, compasso e outros instrumentos de desenho.
TEMPO ESTIMADO: 10 aulas
DESENVOLVIMENTO:
1ª etapa: A partir de um quadrado de papel, realizar dobraduras que resultem em um Tangram. As figuras que compõem o Tangram, serão utilizadas para definir um polígono como a reunião de uma linha fechada simples, formada apenas por segmentos de retas, com sua região interna.
2ª etapa: Falar sobre a lenda do Tangram, propondo a montagem de algumas figuras.
3ª etapa: Destacar os vértices, os lados, os ângulos internos e externos de cada polígono obtido na etapa anterior.
4ª etapa: Elaborar uma tabela com os nomes dos principais polígonos de acordo com o seu número de ângulos.
5ª etapa: Exemplificar o cálculo do perímetro de alguns polígonos, aproveitando para relembrar unidades de medidas de comprimento e suas transformações;
6ª etapa: Determinar geometricamente e algebricamente o número de diagonais de um polígono;
7ª etapa: Resolver lista de exercícios;
8ª etapa: Usando um transferidor,medir os ângulos internos de um polígono dado e concluir o valor da medida de seus ângulos internos.
9ª etapa: Construir triângulos, quadriláteros e outros polígonos, dadas suas medidas, utilizando os instrumentos de desenho.
AVALIAÇÃO: Será realizada através da observação do interesse e da participação dos alunos, de uma prova sobre os temas estudados e de uma sequência de construções geométricas propostas.

Matemática – Sequência didática para a 4ª série do ensino fundamental por Suely da Silva Dias

U.E.: Centro de Atenção Integral Á Criança E Ao Adolescente - CAIC
DOCENTE: Suely da Silva Dias
ÁREA: Matemática
ANO/SÉRIE: 4ª série do ensino fundamental
CONTEÚDO: Fração
MATERIAIS NECESSÁRIOS: História, bandejas, tortas (feitas de cartolina reproduzidas para cada aluno), tabuleiro, terço do rosário, leitura complementar, jogos em duplas, situações-problema, Xerox, tangram, retro projetor, quadro, giz e explanações.
OBJETIVO GERAL: Proporcionar no Ensino Fundamental com a 4ª série, no CAIC - Centro de Atenção Integral á Criança e ao Adolescente - no município de Palhoça, o conteúdo sobre frações, abortando o assunto a partir do estudo de medidas, buscando a compreensão de que frações representam quantidades não inteiras, mas também nomeá-las e reconhecê-las nas situações do cotidiano, trabalhando de forma lúdica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Oportunizar situações-problema vivenciada no seu cotidiano, envolvendo números e medidas de modo que os alunos possam ampliar suas possibilidades de interpretação sobre números racionais.
· Proporcionar diversas situações-problema, a fim de que o aluno compreenda e faça relação das frações como parte de um todo e este dividido em partes iguais e equivalentes.
· Construir conceito de número racional e sua representação (fracionária) a partir de diferentes usos no contexto social.
· Ler, nomear, escrever, representar e comparar (por meio de desenhos) as frações.
TEMPO ESTIMADO: 4 aulas
INTRODUÇÃO:
O processo ensino-aprendizagem visa o desenvolvimento humano caracterizado por meio de aquisição do conhecimento. Portando, a metodologia a ser usada deverá considerar a situação vivida no seu cotidiano. Baseado nestas considerações relacionadas iniciarei a aula contando uma historia que acontece no sítio da vovó (Ramos, Luzia Faraco. Doces frações, São Paulo: Ática, 2000). Situação dessa ordem exprime curiosidade, interação, prazerem aprender. Diante disso, o aluno recebe a aprendizagem como um processo de conhecimentos e experiências prévias e o ensino como ajudam a esse processo de construção.
DESENVOLVIMENTO:
Introdução da história dos números naturais e não-inteiros, explicando que sua origem já vem desde os povos antigos, pois os mesmos mediam com palmos, braços, etc. Com a evolução, viram que as pessoas não têm o mesmo tamanho no qual a medida não seria a mesma. Baseado nestas considerações passou então a exigir a padronização das medidas.
Visto que essas são convencionadas pelo Sistema internacional de Medidas, estabelecendo padrões científicos adotados universalmente. Então iniciaremos a nossa aula sobre frações com uma história do sitio da vovó.
Construção do conceito
- Atividades
- Situações-problema
- Leitura de frações
- Representação e comparação
- Produzir, criar situações-problema co o Tangram.
Construção de conceito (continuação)
- No tempo em que se media com o pé de sua majestade. Livro “Matemática com Sarquis” vol. Eduardo Sarquis Soares. Editora Formato
Apresentação do terço do rosário: Leitura e reflexão
METODOLOGIA
A metodologia usada foi baseada em situações vividas no cotidiano por meio de uma historia de jogos (lúdico), com objetos como o terço de Nossa Senhora, texto explicativo sobre medidas, brincadeiras e historias no retro projetor com as crianças em grupos.
Antes de iniciar a história, a professora revela aos seus alunos que os números fracionários surgiram após os números naturais, pois as pessoas queriam registrar parte das coisas, objetos, em vez de contar.
Segue-se a aula com história. Em seguida a professora distribui os materiais aos grupos. De acordo com a história, a professora vai interrogando e pedindo que façam as atividades.
Prossegue-se então, a aula com um comentário da professora dando ênfase a mesma, mostrando o terço de Nossa Senhora, explicando que as pessoas que professam a religião católica usam para rezar e que o terço consiste na terça parte de um rosário que contem 165 contas. Após a abertura para perguntas e comentários segue-se em frente com o trabalho. A professora apresenta o material por nome de Tangram, explica aos alunos que é um material criado por um chinês, que ninguém sabe há quanto tempo ele existe, se é milenar ou secular, só sabe-se que é um material que tem 70 peças, com triângulos, quadrados, grandes e pequenos paralelograma que se pode usar para trabalhar partes, então a professora distribui um tabuleiro dando continuidade as atividades. Cita-se um exemplo para trabalhar comparações de frações, tais como: a professora pega três peças um quadrado, e dois triângulos e pergunta se os alunos tivessem que comparar estas peças, cheias de solidariedade, amor, felicidade, paz e assim , as crianças completam respondendo quais delas queriam comprar. Os dois triângulos? Ou o quadrado? Qual tem mais e qual é a mais recheada? Ao concluírem as atividades com Tangram, pergunta-se a eles por meio de comentários, depois de todas as atividades, brincadeiras, história, o que era fração para os alunos. Deseja-se que os alunos respondam, sem dúvida, com segurança, construindo o seu próprio conceito.
Por fim, trabalham-se no quadro situações-problema, leitura e escrita das frações contidas na história.
Concluindo as atividades aplicadas, jogos, fotos estarão às disposições em anexos desta sequência didática.
AVALIAÇÃO:Na minha visão, posso afirmar que os alunos compreenderam as raízes históricas e cotidianas da fração, até mesmo porque o ambiente escolar



Matemática – Sequência didática para a 6ª série do ensino fundamental por Maria Regina Nunes Lamim

U.E.: Escola Básica Professor Neri Brasiliano Martins
DOCENTE: Maria Regina Nunes Lamim
ÁREA: Matemática
ANO/SÉRIE: 6ª série do ensino fundamental
TEMA: Sistema de medidas
CONTEÚDOS: Operações com números racionais, perímetro, área, volume, capacidade e medidas.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Material de desenho, fita métrica, papel quadriculado, material dourado caixas tamanhos diversos, jornal, livro didático, etc.
OBJETIVO GERAL: Ampliar a construção do conceito de medida, percebendo sua aplicação em situações práticas do cotidiano, do trabalho, das ciências, etc.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
· Formalizar a definição de medida, partindo do conceito prévio dos alunos.
· Conhecer a história do sistema métrico decimal e da importância de se ter um padrão único de medidas.
· Definir os vários sistemas de medidas e suas utilizações.
· Resolver problemas usando medidas de comprimento.
· Resolver problemas usando medidas de superfície.
· Resolver problemas usando medidas de volume e de capacidade.
TEMPO ESTIMADO: 15 aulas
DESENVOLVIMENTO:
1ª Etapa: Perguntar aos alunos o que eles entendem por medida.
2ª Etapa: Levar os alunos para a quadra e propor as seguintes atividades:
- medir uma distância determinada em passos, palmos, polegadas, braças e pés. A atividade deve ser realizada por dois alunos diferentes.
- anotar as medidas obtidas, e ao se constatar resultados diferentes para a mesma medição, falar sobre a história do sistema métrico decimal e da importância de haver um sistema único de medidas.
- em sala de aula, fazer a leitura do livro didático e os exercícios propostos.
3ª Etapa: Gincana das medidas
A turma será dividida em duplas, onde um aluno será o padrão de medida e o outro será o responsável pelas medidas e anotações. A dupla receberá uma tabela com as distâncias a serem medidas e a forma de medir. A dupla vencedora será aquela que entregar primeiro a tabela preenchida de modo que as colunas 3 e 4 tenham os resultados mais próximos possível.
4ª Etapa: Saída de Campo
Levar a turma a uma loja de material de construção para realizar uma pesquisa sobre qual produto se compra em metro, metro quadrado, metro cúbico, quilo, litros e polegadas.
5ª Etapa: Medidas de comprimento
Definir o metro como unidade padrão , bem como seus múltiplo e submúltiplos, realizando transformações de unidades. Definir perímetro e resolver problemas envolvendo esta definição.
6ª Etapa: Medidas de superfície
Definir o metro quadrado como unidade padrão de medida de superfície e em seguida construir um metro quadrado com jornal e com ele verificar qual é a área da:
- sala de aula;
- área do andar superior:
- parede lateral da sala
- quadra de esportes.
Em seguida generalizar a fórmula do cálculo de área de quadrados e retângulos, aplicando esta definição no cálculo de áreas em situações reais, como por exemplo, na planta de casas.
7ª Etapa: Medidas de volume e de capacidade
Levar para a sala de aulas caixas de tamanhos diversos, todos em forma de cubos e blocos, e formalizar a noção de volume como o espaço ocupado por um objeto. Definir e localizar em um bloco o comprimento, a largura e a altura, formalizando o cálculo do volume como o produto destas três dimensões.
Pedir aos alunos que tirem as medidas de uma caixa de fósforo, uma caixa de pasta de dentes, uma caixa de leite,do forno de microondas e da geladeira e em seguida calculem o volume de cada objeto, destacando o metro cúbico com unidade padrão.
Usar o cubo menor do material dourado como concretização do cm³, e propor atividades de construção de blocos dado o volume.
Conceituar capacidade e relacionar com volume, usando como exemplo o cálculo da capacidade da caixa de leite cujo volume foi calculado anteriormente, formalizando a relação entre as medidas de volume e de capacidade.
Resolver exercícios propostos.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o domínio dos conceitos e procedimentos através de trabalhos, provas, atividades em grupo e individuais,interesse e participação.

Matemática – Sequência didática para a 5ª série do ensino fundamental por Maria Regina Nunes Lamim

U.E.: Escola Básica Professor Neri Brasiliano Martins
DOCENTE: Maria Regina Nunes Lamim
ÁREA: Matemática
ANO/SÉRIE: 5ª série do ensino fundamental
TEMA: Números racionais na forma fracionária
CONTEÚDOS: Representação de frações, leitura de frações, fração de uma quantidade, equivalência e simplificação de frações, porcentagem, medidas e noção de escala.
MATERIAIS NECESSÁRIOS: material cuisinare, papel quadriculado, folhas sulfite, material de desenho, livro didático, etc.
OBJETIVOS:
· Compreender o que são frações e para que servem.
· Identificar e obter frações equivalentes a uma fração dada
· Operar frações
· Resolver problemas envolvendo frações e suas operações.
TEMPO ESTIMADO: 20 aulas
DESENVOLVIMENTO:
1) As frações e os números decimais, assim como os números naturais formam o conjunto dos números racionais. Números racionais são todos os números que podem ser escritos em forma de fração, ou seja, em forma de divisão. O racional é representado pelo quociente a/b, em que a e b são números naturais e b é diferente de zero. Nesta etapa,destacar a representação de frações através de desenhos e relembrar a forma correta de ler as frações. Fazer a leitura e os exercícios das páginas 165 a 170 (Álvaro Andrini – Novo praticando matemática).
2) Para que servem frações?
a) Para representar o resultado de uma medição não exata.
b) Para representar o resultado de uma divisão.
c) Para representar proporcionalidade.
d) Para representar a relação entre as partes e o todo.
e) Para representar porcentagem.
3) Utilizando material concreto,compreender a equivalência de frações e aplicar o princípio da equivalência para simplificar frações.fazer exercícios da página 176.
4) Realizar as operações de Adição e Subtração de frações.
5) Realizar as operações de Multiplicação e Divisão de frações.
6) Realizar as operações de Potenciação e Radiciação de frações.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o domínio dos conceitos e procedimentos através de trabalhos, provas, atividades em grupo, interesse e participação.