quinta-feira, junho 27, 2013

Matemática - Aluna da EBM Neri Brasiliano Martins conquista medalha na OBMEP.

A aluna JOSIELE DUTRA DE SOUSA, da Escola Básica Municipal Professor Neri Brasiliano Martins, recebeu a medalha de bronze conquistada na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas de 2012. A entrega aconteceu no dia 25/06/2012 na Assembléia Legislativa de Florianópolis.

Por conta desta conquista, a aluna faz parte do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) que realiza-se por meio de uma rede nacional de professores em polos distribuídos no país – situados em escolas e universidades - nos quais operam professores universitários e outros em programa especialmente desenhado para os alunos que receberam medalhas na OBMEP do ano anterior. Esses alunos também têm acesso a um fórum virtual, elaborado pela OBMEP, no qual, com ajuda de coordenadores e monitores, realizam tarefas complementares às aulas presenciais. O material didático é preparado especialmente para os alunos nos diferentes níveis de participação.

A Iniciação Científica (em matemática) é um programa que visa transmitir aos alunos cultura matemática básica e treiná-los no rigor da leitura e da escrita de resultados, nas técnicas e métodos, na independência do raciocínio analítico, entre outros. O aluno participa em atividades de pesquisa científica ou tecnológica, orientadas por professores qualificados, nas instituições de ensino superior e de pesquisa. Com isso, pretende-se despertar a vocação científica do aluno, além de estimular a criatividade por meio do confronto com problemas interessantes da Matemática.

Para mais informações quanto ao programa PIC, visite o site www.obmep.org.br.


Ainda, no dia 20/12/2012, a Palavra Palhocense publicou a matéria "Palhocense conquista medalha de bronze na Olimpíada de Matemática" escrevendo sobre a Josiele. Para visualizá-la basta acessar o endereço: http://www.palhocense.com.br/on-line/variedades/palhocense-conquista-medalha-de-bronze-na-olimpiada-de-matematica-1.1206054

Parabenizamos a aluna, sua família, sua professora - Maria Regina Nunes Lamim, os funcionários da escola e as demais pessoas que contribuíram para esta conquista.





Matemática - Sequência didática "Números racionais - Uma introdução"

Docente: Karina Zolia Jacomelli Alves
Área: Matemática

NÚMEROS RACIONAIS – UMA INTRODUÇÃO

PÚBLICO: 6° ano do ensino fundamental.
TEMPO ESTIMADO: 4 aulas
MATERIAL NECESSÁRIO: do dia a dia, material para ouvir áudio do site: rádio.

CONTEÚDOS:

- Grandezas e medidas: medidas de comprimento
- Números e operações/Álgebra e funções: Números fracionários (conceito); Números decimais (conceito).

INTRODUÇÃO

Conversar sobre o surgimento e sobre a importância dos números no nosso dia a dia é sempre necessário e importante. Esta sequência didática propõe está conversa para, posteriormente, iniciar o desenvolvimento do conteúdo curricular: números decimais e fracionários.

OBJETIVOS

- Conversar mais uma vez sobre a importância dos números em nossas vidas.
- Compreender (historicamente) a necessidade da existência dos números racionais na forma decimal e fracionária.
- Conceituar número racional
- Compreender que números, na forma decimal e fracionária, são diferentes representações para uma mesma quantidade

CONCLUSÕES DAS AULAS MINISTRADAS
 
A introdução dos números racionais em forma de sequência didática foi uma proposta que buscava contemplar: a história da matemática no que diz respeito ao surgimento das frações, com isso o uso do conceito de área que foi assunto da sequência didática anterior, a observação destes tipos de números no nosso dia a dia, e a motivação para tratarmos dos conteúdos curriculares, frações e decimais.

Nas duas primeiras aulas ouvimos uma matéria apresentada na rádio: falando ao pé do ouvido. Durante a apresentação os alunos registraram o que lhes chamavam a atenção para socializarmos em seguida. Os destaques foram para as falas foram: zero serve para nada, usamos números no dia a dia, e números servem para representar o número de telefone, placa de carro.

Quanto ao zero serve para nada, uma aluna explicou melhor exemplificando o 0023 que seria o mesmo que 23. Falamos que se zero serve para nada mesmo então 2300 também seria 23. Todos discordaram e uma nova justificativa foi dada: ele serve para nada quando está à esquerda. Então colocamos no quadro o número 0,03. Nesse caso o zero está à esquerda e isso seria o mesmo que 3. Para haver compreensão precisamos falar desse número como sendo centavos e reais, ou seja, dinheiro. Novamente todos discordaram e acrescentaram que se tem a vírgula o zero à esquerda vale. Mais um exemplo foi dado: 00,03. Para todos esse número seria os mesmos 3 centavos e mais uma vez tivemos seus argumentos foram invalidados. Com isso, conversamos sobre a importância de conhecer e saber trabalhar com esses números.

Referente aos números do dia a dia comentamos sobre os números decimais em supermercados e balanças, e das frações em receitas culinárias. Ressaltamos que não temos somente números naturais a nossa volta e, mais uma vez, concluímos a necessidade de estudarmos os números racionais.

Já o número de telefone e a placa de carro nos levaram a falar sobre as utilidades dos números: codificar, medir, contar e ordenar.

Duas outras informações da rádio não foram destacadas pelos alunos, mas foram colocadas pelas professoras: crianças repartindo um monte de balas por meio de punhados têm a ideia de base dez do nosso sistema de numeração, e existem outras bases que usamos que não são a 10, mas a 2 (computadores) e 60 (minutos e segundos).

Para as próximas aulas foi solicitado um questionamento acerca do problema 14 da obmep 2013, fase e nível 1, que fala da quantidade de água retirada de uma melancia.

A resolução deste problema provocou muitas curiosidades a cerca da desidratação de alimentos. Essas curiosidades nos levaram a conversar sobre o processo de desidratação de alimentos, misturas homogêneas e heterogêneas, desidratação de crianças e o envelhecimento de pessoas. Quanto à matemática, o problema permitiu a exposição do que os alunos já sabem sobre porcentagem: 95% é mais que a metade e não é a melancia toda, pois a melancia toda é 100%, e 95% é quase ela toda. Nesse momento os alunos foram questionados sobre o tamanho da melancia: se tivermos uma melancia muito pequena e outra muito grande, a quantidade de água de ambas equivale a 95%? Esta pergunta causou confusão e a discussão nos mostrou que para muitos alunos o tamanho da melancia modifica o percentual de água que ela contém. Essa informação será levada em conta na próxima sequência didática. Ainda, vale a pena ressaltar o diálogo feito entre dois alunos:
                Aluno 1 – Seria possível uma melancia com 100% de água?
                Aluno 2 – Claro que não, se não seria só água.

A sequência didática terminou com uma simulação referente as medições das terras férteis que cercavam o Rio Nilo e eram usadas para a agricultura. O Rio Nilo foi um assunto que os alunos conversaram com destreza e falaram muitas informações que o colocavam como essencial para a sobrevivência da população da época. Com tudo isso, falamos da necessidade de demarcações de terras e, consequentemente, da representação de quantidades não inteiras. A sequência didática anterior que tratava de áreas contribuiu para a compreensão deste momento.

OBSERVAÇÃO: se alguém tiver interesse pela sequência didática, na íntegra, pode solicitá-la pelo email kzjacomellia@hotmail.com.